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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Após encaminhar venda de Kanu ao São Paulo, Botafogo volta atrás e recusa proposta


Reunião na última terça-feira havia acertado ida do zagueiro para o time tricolor; oferta que propõe abater parte de dívida do clube alvinegro pesou para a desistência




Após encaminhar a venda do zagueiro Kanu ao São Paulo, o Botafogo voltou atrás e recusou proposta feita pelo time paulista na última terça-feira. Em reunião, os clubes haviam acertado a base da negociação, que renderia cerca de R$ 3,5 milhões aos cariocas por 50% dos direitos econômicos do atleta. A informação foi publicada pelo "Uol" e confirmada pelo ge.


O São Paulo ofereceu R$ 5 milhões ao Botafogo, sendo que cerca de 30% do valor seria usado para abater uma parcela da dívida que o clube alvinegro tem referente à contratação do atacante Henrique Almeida, em 2013. Essa parte da oferta fez a diretoria alvinegra desistir da negociação.


Com o acerto praticamente fechado, o Botafogo até pensou em cortar Kanu da relação para o jogo desta quinta-feira, contra o Ceará, e liberar o zagueiro para realizar os exames médicos em São Paulo.


A novela continua. A reportagem ouviu que os clubes podem voltar a conversar e o São Paulo tende a tentar uma última cartada, mesmo após ter sinalizado que esta seria a proposta final.


+ Contratações do Botafogo para 2021: veja quem chega, quem fica e quem vai embora do clube



Kanu, zagueiro do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Para o jogador, é uma oportunidade interessante de aproveitar o bom momento na carreira para permanecer na Série A e disputar a Copa Libertadores de 2021. A vitrine maior em São Paulo também pode servir para conseguir um negócio ainda mais lucrativo no futuro, que também beneficiaria o Botafogo, que manteria 30% dos direitos econômicos.


Kanu foi um dos poucos destaques do Botafogo na temporada 2020 e é considerado ativo importante em General Severiano. Além do zagueiro, o clube recebeu proposta dos Estados Unidos por Caio Alexandre e também negocia os valores para liberar o volante.



Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

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