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terça-feira, 23 de março de 2021

Ricardinho é apresentado e prevê Botafogo com entrega: "Faremos um clube muito forte"


Meia chega ao clube a pedido do técnico Marcelo Chamusca e pode atuar tanto como segundo volante, como também de meia armador


Esta matéria está em atualização


O Botafogo apresentou na tarde desta terça-feira mais um reforço para a temporada 2021. O meia Ricardinho vestiu a camisa do Botafogo e deu entrevista coletiva virtual. Após sete temporadas no Ceará, o jogador saiu com o carinho da torcida e logo na primeira pergunta foi questionado sobre o que acha que precisará fazer para que tenha o mesmo destino no Rio de Janeiro.


- Precisa de resultados, performance e ganhar títulos para ganhar o carinho do torcedor. Mas debaixo disso tudo tem que estar o propósito de realizar o melhor todos os dias. Não para si, mas para o Botafogo. É se entregar ao máximo e procurar aprender aqui dentro debaixo desse propósito. Naturalmente esse carinho vem se conquistar tudo isso. Futebol é mais que resultado e os 90 minutos de jogo; É algo construído no dia a dia e com todos que fazem parte desse processo. Vejo que é com essa unidade que faremos um clube muito forte. Vou procurar fazer o que eu vinha fazendo no Ceará.



Ricardinho já treina com o Botafogo e está regularizado para a partida com o Flamengo — Foto: Vitor Silva/Botafogo



Entre a definição da saída do Ceará e a chegada ao Botafogo, Ricardinho perdeu um pouco do condicionamento físico. Segundo ele, ainda vai precisar um pouco mais de tempo para que essa parte seja aprimorada. Assim que passar por esse obstáculo, ele se considera pronto para jogar na posição que Marcelo Chamusca preferir.


- Preciso de mais alguns dias para dar uma base na parte física e na parte de força. E, junto com isso, buscar a parte técnica nos treinos. Vou procurar me dedicar ao máximo para que isso ocorra o quanto antes. Mas creio que mais essa semana estarei em uma condição mínima para poder estar à disposição.



Daniel Rocha analisa a saída de Ricardinho do Ceará para o Botafogo (https://globoplay.globo.com/v/9358040/)


- Estou à disposição do professor Marcelo Chamusca que me conhece e sabe onde ele pode me utilizar. Tanto mais ofensivo ou vindo um pouco mais de trás. Não cabe a mim optar ou escolher, mas sim o que ele deseja que eu faça para poder ajudar. Independente da posição eu vou procurar fazer o meu melhor para poder ajudar.


Aos 35 anos, Ricardinho passou boa parte da carreira no Ceará. Lá, chegou ser campeão de duas Copas do Nordeste e três Campeonatos Cearenses, além de trabalhar com o técnico Marcelo Chamusca. Anunciado na última sexta-feira, Ricardinho está no Boletim Informativo Diário da CBF e pode estrear com a camisa do Botafogo.



O próximo jogo do Botafogo é o clássico com o Flamengo, quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), no Nilton Santos. A partida é válida pela quinta rodada do Campeonato Carioca. Antes de a rodada começar, o Bota ocupa a quinta colocação, com seis pontos, enquanto o Fla é o vice-líder, com nove. Apenas os quatro primeiros lugares avançam para as semifinais.



Confira outras respostas de Ricardinho

Característica de liderança

- É uma construção diária. Precisamos ter a intenção de ajudar e servir um ao outro dentro do vestiário. É manter sempre uma cabeça positiva, independente das dificuldades que possam vir e é normal que aconteça dentro de um clube. Mas a certeza que temos que ter é que estamos aqui e precisamos fazer o nosso melhor todos os dias. Precisamos transparecer para os mais novos e quem está aqui, independente de idade, para abrir a mente e o coração para que consiga evoluir. Não é pensar em si, mas sim no propósito para o Botafogo. E é isso que a gente vai procurar fazer.


Motivação para vinda ao Botafogo


- Oportunidade de estar em um grande clube com uma grande história, e trabalhar também com o professor Chamusca, com o Roger (Gouveia, preparador físico) e poder aprender muito com os profissionais que aqui estão e eu não conhecia. É bom poder aprender e participar um pouco dessa construção do clube, buscando se estruturar cada vez mais, crescer e o principal objetivo que é voltar para a Série A. Isso que me motivou. Foram longos anos no Ceará. Estou com o coração alegre e muito grato por já me sentir em casa no Botafogo.


Preferência pelo posicionamento em campo


- Se for essa a necessidade do professor para que ele me use nessa posição, vou estar totalmente aberto para poder contribuir e entregar meu melhor. O atleta precisa se permitir jogar em mais de uma posição ou função em prol da equipe. No clássico com o Vasco, alguns jogadores terminaram a partida em outra posição e a entrega foi magnífica.


- Esse é o objetivo de todos aqui: se entregarem e desempenharem o seu melhor para o clube. Às vezes você vai jogar mais avançado ou mais de trás. O importante é a gente entender o quanto antes o que o professor nos pede para que a gente crie logo essa identidade e entrosamento como equipe para que as coisas venham a acontecer o quanto antes no campo.


Influência de Marcelo Chamusca na chegada ao Botafogo


- Foi primordial. Primeiro por eu já ter trabalhado com ele e segundo porque foi ele que pediu a contratação. Então sou muito grato pela oportunidade que ele e o Botafogo estão me dando para que a gente possa contribuir. O Botafogo é um corpo em que cada um tem uma função e todos têm que se sentir úteis para que possamos contribuir. Eu sou mais um nesse corpo e vou fazer o meu melhor em forma de agradecimento ao professor e ao clube que está me dando essa oportunidade.


Quem é Ricardinho fora de campo?


- Não é só um trabalho, só um clube, só interesse profissional o que determina o resultado de um clube vencedor. É um dia a dia com gestão mais humana e profissional diante das pessoas que aqui estão. Sempre tive esse cuidado com todos dentro do clube de poder conversar e saber como está a vida, quem sabe orientar e ajudar. Sempre disse que o Ceará era a extensão da minha casa e quero fazer que o Botafogo seja uma extensão da minha casa: um lugar familiar, ambiente gostoso de estar...


- O atleta precisa ter prazer de estar no clube, não só vir aqui e achar que é uma obrigação treinar e ponto final. A gente precisa ter esse prazer de estar aqui e, pra isso, ter o ambiente bom e saudável dentro do clube. Já percebi que aqui é assim, então acho que as coisas vão ser mais simples de acontecer naturalmente.



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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

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