Jorge Braga afirma que Botafogo busca extensão do período de uso do estádio para poder negociar "naming rights" e conseguir novas receitas para o clube
Em atualização
Na noite de aniversário de 117 anos do Botafogo, o clube realizou uma live no YouTube com o presidente Durcesio Mello, o CEO Jorge Braga e também o diretor de negócios Lênin Franco. Um dos momentos da live contava com perguntas do torcedor nas redes sociais para Jorge e Lênin. Em determinado momento, o diretor-executivo respondeu sobre novas receitas que o clube busca, mais especificamente sobre o Estádio Nilton Santos.
- A preocupação em rentabilizar o estádio é enorme. O acordo com o painel de led está bem avançado, basta ser submetido ao Conselho Deliberativo. Não só essa, como muitas outras iniciativa. Perguntam muito também sobre naming rights.
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Botafogo busca ampliar cessão do Estádio Nilton Santos com a Prefeitura — Foto: André Durão / ge
- A gente tem conversado exaustivamente com todos os parceiros do mercado, qualquer grande investimento desse tipo tem a ver com prazo de período que o parceiro pode usar o estádio. Hoje temos mais 10 anos de prazo de concessão do Nilton Santos e estamos conversando com a Prefeitura para ampliar esse prazo. Essa ampliação que permite o retorno dos investidores e destrava todas essas iniciativas. Tem dívidas e problemas jurídicos, mas em breve teremos boas notícias.
Além da preocupação em ficar mais tempo com a cessão do estádio, há a preocupação com o que acontece dentro dele. O gramado tem chamado a atenção de forma negativa e até o Botafogo já foi vítima do "montinho artilheiro" na última derrota. A própria diretoria do clube reconheceu o incômodo com o gramado atual do estádio.
- Ninguém está satisfeito com o gramado, se pudéssemos faríamos um campo novo. Temos cobrado duramente o fornecedor que trata da grama e exigido fazer mais com menos. Se o conjunto de ações que nos foi prometido não for resolvido eventualmente até a substituição do fornecedor é uma opção.
Botafogo lança nova camisa na cor azul
Além do Nilton Santos, outros temas também foram abordados por Lênin, Jorge e Durcesio. O CEO explicou como andam algumas questões financeiras, como pagamento de salários e tentativa de voltar ao Ato Trabalhista. Confira essas e outras respostas abaixo.
Salário
- Isso tem sido uma luta diária e talvez essa gestão tenha pecado por não dar perfeita transparência à questão financeira. Quando cheguei em março o caixa só sobrevivia questão de semanas, mas o compromisso com o pagamento em dia está sendo mantido. Manter salários em dia é obrigação de qualquer administrador correto. Hoje o nosso camisa 10 são os salários em dia.
Ato Trabalhista
- Em função do não pagamento em dezembro de 2020 o Botafogo foi questionado. Entramos com recurso para manter essa importante repactuação, que é um pedaço grande das nossas dívidas. A gente acha que nosso mérito é bom e vamos continuar recorrendo para que ele seja mantido. Nesse momento estamos sofrendo os resultados do não pagamento de uma das parcelas do Ato.
Compra de Chay
- A gente tem acompanhado de uma forma mais estruturada, com indicadores de performance, o desempenho individual e coletivo do grupo. Toda boa oportunidade, quando a gente percebe que precisa reforçar, a gente se debruça toda ela. O Chay ocupa um espaço no coração da torcida e no nosso coração, só que esse espaço veio junto com a valorização das condições do atleta.
- Estamos em conversas avançadas para tentar conciliar a expectativa do jogador e dos seus agentes com as possibilidades financeiras do Botafogo. Ainda não temos solução, mas esperamos ter uma resposta em breve.
S/A
- Essa lei do clube-empresa vai ser muito importante para os clubes de maneira geral, não só o Botafogo. O Botafogo está um pouco na frente porque já foi aprovado em conselho, foi o primeiro clube que deu a largada nesse projeto de clube-empresa, que chamamos de S/A aqui. Ela vai voltar e vai ser aprovada do jeito que estava. Isso vai dar uma segurança jurídica, toda uma atração para os investidores. Não gosto de prometer data porque prometi no passado e não me dei bem, mas acho que em breve a gente vai começar a ter notícias.
- Porque o futebol brasileiro ainda é o futebol brasileiro, ainda é o grande celeiro de craques. Existe muita gente lá fora, muito investidor e até clubes interessados em investir no futebol brasileiro. Não sei quando, não posso prometer isso mais. Tenho minha expectativa, mas não vou falar. Brevemente o torcedor botafoguense vai ter uma notícia boa.
Patrocínio máster
- A gente não pode cravar uma data, eu tenho 20 dias de clube. A gente está reestruturando todo o projeto comercial, precificando, ajustando as entregas para os patrocinadores. Eu tenho uma rede de relacionamentos grande e estou usando dela para tentar atrair o maior número de empresas possível. Não é só patrocínio máster, a gente precisa trazer receita, temos várias propriedades disponíveis na camisa do Botafogo, faz parte do trabalho gerar essa credibilidade no mercado, que o Botafogo perdeu, mas sem dúvidas vai recuperar.
CT
- A colaboração da torcida é fundamental, mas temos recebido sugestões muito parecidas. O CT é fundamental, nenhum time tem uma história grande, sustentável e de valor se não tiver um centro de treinamentos. As discussões estão evoluídas, estamos resolvendo as questões financeiras, tributárias e jurídicas nesse momento.
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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro
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