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sábado, 26 de fevereiro de 2022

Com recorde de cirurgias, médico do Botafogo relata: "Nunca vi isso acontecer"



Elenco chega a 12 contundidos nos primeiros dois meses de 2022, e só dois deles tiveram lesões musculares durante os treinos com o clube. Gustavo Dutra comenta o cenário


A temporada de 2022 começou acidentada para o elenco do Botafogo. Em dois meses, o clube já teve que tratar 12 jogadores lesionados, a maioria com contusões traumáticas que exigiram cirurgias. Os problemas em série surpreenderam o chefe do departamento médico alvinegro, Gustavo Dutra.


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- Trabalho há 17 anos no futebol e é a primeira vez que vivo algo assim. Vamos completar seis cirurgias com a do Vitinho, nos primeiros dois meses de trabalho. Além do Chay, que foi no ano passado. Nunca vi isso acontecer. E lesões que nós não temos controle. Temos que ter equilíbrio para diagnosticar e resolver o problema - disse ao ge e ao Globo Esporte.




Vitinho foi um dos que teve lesão traumática — Foto: André Durão


- Gera muito desconforto, mas a gente tem certeza que está no caminho correto, com avaliações, questionários pré e pós-treino, acompanhamentos para melhorar os processos. Essa situação desconforta demais porque foram muitas lesões traumáticas, que fogem do nosso controle - continuou.


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Lesões de 2022


Na pré-temporada

Chay: cirurgia no joelho direito durante as férias (recuperado)
Diego Loureiro: lesão muscular em treino durante as férias (recuperado)
Klaus: lesão muscular grave
Vinícius Lopes: fratura no pé esquerdo


Durante a temporada

Hugo: lesão muscular
Ênio: fratura no pé esquerdo
Carlinhos: cirurgia no joelho esquerdo
Gabriel Tigrão: cirurgia no joelho esquerdo
Vitinho: lesão multiligamentar e dos meniscos joelho direito, em pré-operatório
Rafael: ruptura do tendão de Aquiles do pé esquerdo, em pós-operatório
Diego Gonçalves: lesão na coluna com pequena fratura
Jonathan Silva: concussão cerebral, afastado para acompanhamento


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O desconforto citado por Dutra acontece porque, dos 12 lesionados, só dois tiveram problemas musculares durante os treinos nos Nilton Santos. A contusão de Diego Loureiro também foi dessa natureza, mas durante trabalhos por conta própria nas férias. De resto, foram fraturas, rupturas e torções sérias de joelhos. Situações que fogem do controle de médicos, preparadores e comissões técnicas.


- Hoje, a exigência física é maior, o espaço do campo está ficando "menor", pelo nível físico de todos os jogadores. São todos atletas do mais alto rendimento, e sempre querem superar os próprios limites. Isso aumenta os choques, as lesões traumáticas e até as lesões não traumáticas, que os departamentos fazem todos os esforços para prevenir, mas elas acabam acontecendo - comentou.



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Fonte: GE/Por Bernardo Serrado e Sofia Miranda — Rio de Janeiro

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