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sexta-feira, 29 de abril de 2022

Ideia de jogo, modelo e família: Luís Castro completa um mês no Botafogo


Treinador iniciou trabalho no Botafogo em 29 de março; um mês depois, português tem duas vitórias e um empate à beira do campo em jogos oficiais





Luís Castro é o técnico do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)



Trinta dias que se passaram em questão de minutos. Luís Castro completa um mês desde que iniciou os trabalhos como treinador no Botafogo nesta sexta-feira. Neste período, o início para uma mudança de filosofia, um novo estilo de jogo, reforços no circuito e o apoio da torcida em evidência.


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Uma palavra que pode resumir os dias do português é trabalho. Desde então ele arregaçou as mangas e colocou como prioridade que o elenco entendesse o estilo de jogo. Foi uma ruptura significativa, visto que a estratégia de valorizar a posse de bola e criar chances desde o campo defensivo não era utilizada pelo Alvinegro com Enderson Moreira.

Luís Castro respeita o jogo e as complexidades que ele oferece. O português permite que apenas jogadores e membros da comissão técnica pisem no gramado durante as sessões de treinamento. A "relva sagrada" - termo que ele utiliza para se referir ao campo - precisa ser 'intocável'.

Os treinamentos são puxados. As atividades raramente são dobradas - como alguns outros treinadores europeus fizeram quando vieram ao Brasil -, mas muito intensas. Não à toa, jogadores chegaram a relatar que "ficaram exaustos" após uma atividade. Para ele, o treino é tão importante quanto o jogo.



Fora dele, a intenção do comandante é criar uma "família". A união é uma das máximas que ele prega no dia a dia, dos funcionários aos jogadores. A torcida também é um elemento citado com exaustão pelo português. E vice-versa.


Em campo, foram, duas vitórias e um empate com Luís Castro à beira do gramado - vale lembrar que ele não comandou a equipe contra o Corinthians, na estreia do Brasileirão, por falta de visto de trabalho. Aos poucos mudanças são vistas: lateral-direito bem avançado, ponta esquerda 'isolado' para buscar o drible no 1x1 e apoio dos volantes para a construção de jogadas.

A participação de Luís Castro, contudo, parece ir bem além do que 'apenas' o campo oferece. Os jogos ainda são poucos, mas a influência do treinador no dia a dia já começa a aparecer.



Fonte: LANCE/Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

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