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domingo, 22 de maio de 2022

Análise: Botafogo freia arrancada com postura bipolar contra o América-MG



Time vai de primeiro tempo estéril a domínio na etapa final, em oscilação esperada em um ano de reconstrução. Esquema com três volantes não entrega poder de criação






Melhores momentos: América-MG 1 x 1 Botafogo, pela 7ª rodada do Brasileirão 2022



Entre a péssima atuação no primeiro tempo e a reação na etapa final, o Botafogo pode até remoer o resultado, mas tem motivos para se ver satisfeito com o empate diante do América-MG, por 1 a 1, no sábado, pela sétima rodada do Brasileirão. Mesmo com postura bipolar, a equipe leva um ponto de Belo Horizonte e mantém a invencibilidade que já dura oito jogos.


+ Luís Castro analisa oscilação do Botafogo



Esse é um lado positivo, que se completa com a soma de pontos apesar de atuações nem sempre confiáveis. O negativo, ainda sobre resultados, é a frustração ao perder a chance de liderar (ao menos provisoriamente) o Campeonato Brasileiro. Em caso de vitória, a equipe dormiria na ponta da tabela e ficaria lá a depender do clássico entre Corinthians e São Paulo, nesse domingo.


O cenário seria o ideal, mas ainda não reflete a realidade alvinegra no cenário brasileiro. O desempenho diante do América - e em partidas anteriores - mostra um time que ainda tem dificuldades para colocar algumas ideias em prática. A chance de ser líder passou, dessa vez, mas o cenário segue favorável para o lado alvinegro, que continuará ao menos no G-6 por mais uma rodada.





Oyama e Henrique Almeida disputam a bola — Foto: Vítor Silva/Botafogo




Atuação de extremos

O início do jogo mostrou uma das piores apresentações desse início de trabalho de Castro, senão a pior. Na defesa, o time deixou o adversário finalizar nada menos do que 10 vezes. No ataque, só produziu o suficiente para chutar uma vez, e a bola foi bloqueada antes de tomar a direção do gol.


No primeiro tempo, o América teve 10 arremates contra apenas um do Botafogo. Na etapa final, o Bota tentou o gol sete vezes, e o time da casa apenas uma.


A aposta foi na velocidade dos pontas Victor Sá e Diego Gonçalves, que ocupavam os corredores. A linha com os laterais e os zagueiros ficou muito presa, e o meio de campo com três volantes não teve presença ofensiva. O resultado foi um Botafogo que até trocou mais passes, mas só conseguiu segurar a bola perto do próprio gol. O goleiro adversário, Jailson, saiu para o intervalo praticamente sem trabalhar.


O segundo tempo foi melhor porque o Bota mudou nomes e postura. Quem entrou melhorou o rendimento do time, principalmente Del Piage e Vinícius Lopes. Ao mesmo tempo, o América-MG focou esforços em segurar o resultado, abdicou do ataque e, por isso, sofreu castigo merecido. O técnico Luís Castro resumiu bem a partida.


- Mesmo tendo muitas situações de gol nos minutos finais, o resultado foi justo. Não posso esquecer do primeiro tempo do América. A nossa vitória seria uma injustiça com o bom trabalho do América - afirmou.



"Não foi o resultado que a gente esperava", analisa Pedro Dep | A Voz da Torcida (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/nao-foi-o-resultado-que-a-gente-esperava-analisa-pedro-dep-a-voz-da-torcida-10598315.ghtml)



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Por Thayuan Leiras — Belo Horizonte

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