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domingo, 19 de junho de 2022

Castro diz que arbitragem não deveria ser "agente para tudo de mal que há" e faz ressalva após vitória do Botafogo

     

Treinador alvinegro diz que viveu "um dos dias mais complexos" da carreira de treinador em virada sobre o Internacional, no Beira-Rio. Ele foi expulso após a marcação de pênalti para o Colorado






Luís Castro, sobre duelo do Botafogo com o Inter: "Um dos dias mais complexos da minha carreira" (https://ge.globo.com/video/luis-castro-sobre-duelo-do-botafogo-com-o-inter-um-dos-dias-mais-complexos-da-minha-carreira-10682546.ghtml)



O técnico do Botafogo, Luis Castro, criticou as decisões do árbitro Savio Pereira Sampaio, depois da tremenda virada do Alvinegro sobre o Internacional. O time do treinador português venceu por 3 a 2 depois de jogar com um a menos por mais de 80 minutos de partida e sair atrás com 2 a 0.


Ele falou em seguida ao dirigente alvinegro André Mazzuco, que fez manifestação antes de Castro ir para a coletiva de imprensa na sala de visitantes do estádio Beira-Rio.


+ Diretor de futebol do Botafogo detona arbitragem no Beira-Rio: "Uma vergonha"


- Foi um dos dias mais complexos da minha trajetória como treinador. Na minha opinião, o pênalti foi inexistente. E o segundo gol deveria ter um escanteio para o Botafogo na origem e depois acaba no segundo gol. A arbitragem deveria ser sempre agente pacificador do jogo e não agente potencializador de tudo de mal que há no jogo. E acho que houve confusão de critérios que prejudicou a nossa equipe -disse Luis Castro.




Luis Castro, técnico do Botafogo, disse que a vitória é mais uma prova de comprometimento do grupo — Foto: Reprodução


O treinador comentou que em 25 anos de carreira não tinha visto algo semelhante ao que ocorreu no Beira-Rio. Lembrou de lance contra o Atlético-GO em que Vanderson cabeceou a bola no próprio braço e "toda a imprensa" disse que não era pênalti. Ele seguiu com ressalvas ao árbitro.


- A bola bateu no peito e depois resvalou no cotovelo, não mudou a trajetória da bola, não mudou nada. E nós ali ficamos incrédulos com a expulsão, acabando ali com o jogo, que acabou servindo para a gente com grande união. Porque se não fosse o compromisso de toda a equipe, e eu disse isso na última coletiva, que era uma equipe muito honesta e muito digna... - afirmou o treinador, que se disse "revoltado" ainda com um jornalista que disse não haver compromisso no seu grupo.


- Não devemos viver em função do resultado e sim em função de nossa consciência. Normalmente, os árbitros chamam os jogadores para dar cartões. Estranhei muito. Eu fui expulso com o juiz a 30 metros de mim, sem saber nem o motivo, sem ter uma simples palavra, sem simples explicação. Mas, pronto, nós seguimos - disse Luis Castro.


O treinador comentou que em 25 anos de carreira não tinha visto algo semelhante ao que ocorreu no Beira-Rio. Lembrou de lance contra o Atlético-GO em que Vanderson cabeceou a bola no próprio braço e "toda a imprensa" disse que não era pênalti. Ele seguiu com ressalvas ao árbitro.


- A bola bateu no peito e depois resvalou no cotovelo, não mudou a trajetória da bola, não mudou nada. E nós ali ficamos incrédulos com a expulsão, acabando ali com o jogo, que acabou servindo para a gente com grande união. Porque se não fosse o compromisso de toda a equipe, e eu disse isso na última coletiva, que era uma equipe muito honesta e muito digna... - afirmou o treinador, que se disse "revoltado" ainda com um jornalista que disse não haver compromisso no seu grupo.



- Não devemos viver em função do resultado e sim em função de nossa consciência. Normalmente, os árbitros chamam os jogadores para dar cartões. Estranhei muito. Eu fui expulso com o juiz a 30 metros de mim, sem saber nem o motivo, sem ter uma simples palavra, sem simples explicação. Mas, pronto, nós seguimos - disse Luis Castro.


Veja mais da coletiva do técnico do Botafogo


Estratégia mental e tática

- É mais fácil falar das vitórias do que nas derrotas. Tudo aquilo que eu disser agora "ah, está falando porque ganhou". Mas no intervalo o que mais me preocupei foi em controlar os jogadores emocionalmente. Para eles perceberem que para chegar ao empate ou possível vitória isso não teria que ocorrer nos primeiros cinco minutos. Nem nos primeiros 10, nem nos 15. Está instituído no futebol que se as equipes fizerem gols nos primeiros 15 minutos vai virar o jogo? Não, as equipes têm que ter paciência para na hora certa para poderem matar o jogo.


- Nós tínhamos que sobreviver em determinados momentos do jogo, de forma ordenada. Sabíamos que as linhas de 4-4-1 muitas vezes teriam que se comportar como linha de 5 e a nossa linha da frente iria se transformar em linha de 3. Nessa linha de 3 teríamos que ver o ponta do lado contrário do ataque cobrir uma entrada da área e muitas vezes era por aí que o internacional ia tentar seus lances ofensivos. Quando ganhássemos a bola tínhamos que explorar o Erison para ele ganhar faltas no campo do adversário e através dessas faltas chegar no gol adversário. E numa bola mais longa fazer ataques mais rápidos. O Piazon era nosso jogador mais perigoso e ganhava as bolas em cima do lateral deles.


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