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domingo, 5 de junho de 2022

No Botafogo, Rafael reencontra auxiliar de Luís Castro que tentou levá-lo para o Porto há 16 anos


Na época de promessa do Fluminense, camisa 7 foi disputado na Europa até fechar com o Manchester United. João Brandão dá impressões do passado e do presente do jogador






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O Botafogo virou palco de reencontro de duas figuras que se cruzaram há 16 anos, o lateral Rafael e João Brandão, auxiliar na comissão técnica de Luís Castro. Na época, o profissional comandava o time de base do Porto e tentou levar o jogador junto do irmão, Fábio, para o futebol português.


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Os dois se encontraram em um torneio de divisões de base em Barcelona, na Espanha. João comandava o Porto, enquanto Rafael estava a serviço da seleção brasileira. O treinador conta que se encantou com os jovens gêmeos que davam o que falar na época, mas não foi páreo para a disputa com o Manchester United, da Inglaterra.


- Quem liderava o Brasil era o Branco, e chegamos a conversar sobre a possibilidade dessas contratações. Durante o torneio tentamos avançar, mas o Manchester United também viu o mesmo que nós e conseguiu concretizar o negócio posteriormente - lembrou ao ge.


- Foi um torneio que participei como treinador do sub-15 do Porto. O Rafa estava representando a seleção do Brasil. Fui com a missão de treinar a equipe, mas também fazer um trabalho de análise. Foi quando o Rafael e o Fábio me chamaram a atenção. Fiz um relatório detalhado deles e de mais um centroavante dessa mesma geração - explicou.





Brandão e Rafael posam juntos no Lonier — Foto: Reprodução/Instagram



Nessa semana, os dois lembraram da coincidência nas redes sociais. João publicou uma foto com o atleta, e Rafael respondeu: "Estamos igual vinho".


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- Foi engraçado a primeira vez que nos encontramos, porque relembramos histórias desse torneio. Na época, ele nem percebeu todo o processo de tentativa de contratação, até pela idade - brincou Brandão.


Nos tempos de base, Rafael e Fábio cativavam os olheiros do futebol europeu. O Manchester United observou os irmãos desde 2005 até fechar negócio com o Fluminense dois anos depois. O noticiário da época também apontou interesse do Arsenal, outro clube da Inglaterra.


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De promessa a referência

Quase duas décadas depois, a realidade é outra para os dois nesse reencontro. João saiu do futebol de base para o profissional e acumulou no currículo clubes como o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, além do próprio Porto. Rafael, por sua vez, deixou de ser a promessa que encantava os olheiros mundo à fora para voltar ao Brasil como uma das principais referências do Botafogo.


A profissionalização veio na Inglaterra, em 2008. Hoje, aos 31 anos, o lateral trouxe na bagagem a experiência de anos de Europa, em praças como Inglaterra, França e Turquia. Deixou de ser um garoto e passou para o papel de conselheiro das novas gerações que estão em início de carreira. Uma nova fase que João está ansioso para ver no campo.





Rafael em campo na primeira temporada pelo United — Foto: Matthew Peters/Getty Images



- Foi uma satisfação saber que viria ao Botafogo e que contaria com um jogador dessa qualidade enorme. No trabalho diário, vejo o profissionalismo e a energia contagiante que ele traz. O mundo do futebol é curioso e nos proporciona esses momentos. Não nos encontramos 16 anos atrás, nossas carreiras seguiram caminhos distintos e se encontram agora, depois de passagens por diferentes continentes - finalizou Brandão.


Em 2021, Rafael chegou ao Botafogo como uma contratação surpreendente pela condição financeira do clube, que vivia os últimos meses magros antes da chegada do investimento da SAF. Pelo nível técnico e a identificação com o clube, o jogador recebeu a icônica camisa 7 e segue como referência para a torcida mesmo após a chegada de outros reforços renomados nesta temporada.


No momento, o atleta se recupera de lesão. No primeiro jogo da temporada, em janeiro, ele rompeu o tendão de Aquiles e passa por uma longa recuperação. Há esperança para um retorno em julho, mas a previsão oficial do clube é de seis a oito meses longe dos gramados.


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Fonte: GE/Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

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