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domingo, 23 de outubro de 2022

Luís Castro, do Botafogo, reclama do VAR em lance de pênalti: "Erro grave"



Técnico alvinegro diz que Matheus Martins já estava em queda antes de choque com volante Patrick: "Claramente não é pênalti"








Melhores momentos: Fluminense 2 x 2 Botafogo pela 33ª rodada do Brasileirão 2022 (<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/64qsfn9vZQU" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>)



Apesar de reconhecer o mérito do Fluminense ao buscar o empate com o Botafogo após estar perdendo por 2 a 0, o técnico alvinegro, Luís Castro, considerou um erro grave do VAR a marcação do pênalti que acabou convertido por Ganso e deu início à reação tricolor. Segundo o treinador, Matheus Martins já estava em queda quando houve o choque com Patrick de Paula e, portanto, na sua visão, não deveria ter sido marcada a infração.


- Falar do pênalti é falar do momento decisivo do jogo. Claramente não é pênalti. Tinham três grandes equipes em campo, o Fluminense, o Botafogo e a equipe de arbitragem. Não sei o que se passou. O jogador quando bate no Patrick está em queda. Quem provoca a queda do jogador do Fluminense? Ninguém. Quando ele bate na perna do Patrick, já está em queda. Ninguém joga futebol deitado. Portanto, para mim é claro, não é pênalti, é erro grave do VAR. Devia haver o VAR do VAR. Devia haver uma fiscalização quando o VAR não está em condições, e dessa vez não esteve em condições de analisar. Se analisaram, não podem dizer algo diferente do que eu disse.





Luís Castro, técnico do Botafogo, após clássico contra o Fluminense — Foto: Thayuan Leiras


Ao analisar a partida, Castro afirmou que o Botafogo, especialmente no primeiro tempo, conseguiu tirar um pouco a bola dos pés do Fluminense, que tem a posse por característica de jogo, e dessa forma o time teve maiores possibilidades de se impor no Maracanã.


- Tivemos uma boa postura, fomos uma equipe bastante organizada, que sabia o que queria do jogo. Conseguimos tirar a bola do Fluminense, conseguimos tirar algum tempo deles, o Fluminense normalmente tem a posse bem elevada. No segundo tempo, abrimos ainda com supremacia, até os 30 minutos quando ficou 2 a 1. E, a partir daí, foi de frente. Há uma equipe que cresce mais, o Fluminense, mesmo assim conseguimos sair e chegar à frente, não como queríamos. É um grande jogo do Botafogo, é um jogo que sentimos uma injustiça mas temos de dar mérito ao Fluminense pela forma como reagiu.




Luis Castro analisa resultado e reclama de pênalti em Fluminense x Botafogo (https://ge.globo.com/video/luis-castro-analisa-resultado-e-reclama-de-penalti-em-fluminense-x-botafogo-11052665.ghtml)



Confira a íntegra da entrevista de Luís Castro:


Patrick de Paula

- A equipe do Botafogo são todos. O Patrick nunca jogará sozinho em campo, assim como nenhum jogador do Botafogo. O Patrick fez o trabalho dele. Parabéns ao Patrick pelo trabalho que fez, parabéns pela minha equipe pelo trabalho que fizeram. Seremos sempre uma família em campo. É isso que trabalhamos todos os dias. Temos o trabalho mental para o jogo. Nossa equipe joga em qualquer estádio do mundo, contra qualquer adversário para ganhar e sempre como uma família. Juntamente com a nossa torcida, com o nosso staff. O Patrick nos representou bem junto com os nossos colegas naquilo que a gente pretendia, que era ganhar o jogo.


Estratégia e mais críticas ao VAR

- Sabíamos que o Fluminense nos levava ao corredor direito para depois procurar o interior e criar situações de gol. Isso normalmente é feito com três homens. Então teríamos que marcar. Conseguimos bloquear muitas vezes. No início do jogo isso não feito de forma tão eficaz, estávamos um pouco precipitados, não tínhamos a paciência para esperar o momento certo para atacar o Fluminense.


- Felizmente, o gol validou aquilo que dissemos aos jogadores. Ganhamos tempo para posicionar melhor nossos jogadores de ataque, que não estavam bem posicionados por terem que defender o Fluminense, que nos levava muito ao corredor. Isso é o lado estratégico do jogo, em função daquilo que é o adversário, mas também daquilo que queremos do jogo. Nem sempre conseguimos, mas hoje penso que conseguimos. Uma pena aquele momento do jogo, que vira completamente o jogo, um pênalti injusto marcado a favor do Fluminense.


- Não estou dizendo que o Fluminense não pudesse vencer de outra forma. Mas simplesmente estou dizendo que o VAR errou, na minha opinião. Por que não chamou o árbitro em um lance de tanta dúvida para eles?


Adryelson

- O Adryelson fez aquilo que se espera de um jogador de futebol, que é jogar bem. É a obrigação dele.



Primeiro jogo no Maracanã

- Quando se tem oportunidade de trabalhar nesses grandes palcos do futebol mundial, mostra que valeu a pena o caminho até aqui. Foi um privilégio pisar pela primeira vez no Maracanã como treinador, ainda mais representado o Botafogo. É a compensação por todo caminho percorrido até aqui.



Tabela


- Nós treinadores somos seres humanos. Não somos máquinas. Não posso acabar um jogo intenso como esse contra o Fluminense e já pensar sobre os próximos. Vou fazer uma análise muito superficial do tema. Temos nosso objetivo como clube. Vamos lutar muito por ele, que é chegar em competições internacionais. Nesse caso, Libertadores ou Sul-Americana. Estando a Libertadores ao nosso alcance, lutaremos por ela. Sabendo que lutar por ela, podemos alcançar a Sul-Americana. E se lutarmos apenas pela Sul-Americana, podemos ficar sem nada.


Meta

Lutamos sempre pelo melhor. Se me perguntarem o que eu quero, é a Libertadores. Vamos correr atrás. É possível, não sei. Temos que ser animais competitivos. Sempre fui um animal competitivo. Hoje competimos de forma forte aqui. E a nossa forma de honrar a vida. Vamos ao nosso limite


Eduardo

Preocupa para a próxima partida. Não falta muito tempo. Se for uma lesão muscular, ficará fora até o final do campeonato. Espero que não. Não sou médico. Mas o que a minha experiência me diz é que quando um jogador sai de campo daquela forma é complicado. Eu penso no pior. Se foi o melhor, melhor.


Satisfeito com a atuação

A equipe esteve bem até o gol do Fluminense, teve mais domínio, estava controlado. Teve uma mudança tática do Diniz. A partir desse momento foi o Júnior Santos que passou a fazer o papel que o Jeffinho estava a fazer. Ele demorou um pouco em seu posicionamento e foi fatal para nós porque o lance não foi bem analisado. Sabíamos que o Fluminense faria uma pressão muito alta. Mas estou muito satisfeito com a equipe. Não estou satisfeito com o resultado. Não pela equipe que pegamos pela frente, que tem uma complexidade avançado, mas pela maneira como se desenrolou o jogo.


Fonte: GE

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