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terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Canhota afiada: Tchê Tchê vibra com assistência e vitória do Botafogo no clássico



Volante, que deu linda assistência para Victor Sá, conta ao ge que seu desejo na infância era ser canhoto. Com o tempo, se tornou ambidestro


No equilibrado clássico com o Fluminense, um lançamento primoroso de Tchê Tchê para Victor Sá foi determinante para o Botafogo sair do Maracanã com a vitória por 1 a 0. A facilidade para chutar com ambas as pernas foi uma arma para o volante, que deu a assistência com a esquerda.


Quando criança, Tchê Tchê queria ser canhoto, e sua dedicação o tornou ambidestro.




Tchê Tchê durante o clássico Botafogo x Fluminense — Foto: Vítor Silva/Botafogo


A vitória sobre o Fluminense deixou a torcida animada, mas Tchê Tchê acredita que o momento pede serenidade para seguir o trabalho neste início de ano sem baixar a guarda.


- Vencer um clássico é sempre bom, o primeiro da temporada. Mas não deve ser motivo para euforia, deve ser encarado como todos os outros, com muita seriedade. Procuramos fazer o que o mister pediu e deu certo - disse ao ge.




Melhores momentos de Fluminense 0 x 1 Botafogo pela 5ª rodada do Campeonato Carioca


Com a chance de se tornar líder do Carioca, o Botafogo volta a campo na próxima quarta-feira, às 19h, para enfrentar o Nova Iguaçu, no estádio Luso-Brasileiro.


Confira o bate-papo com Tchê Tchê:

Ge: A assistência para o gol do Victor Sá evidenciou sua facilidade e precisão para jogar tanto com a perna direita quanto esquerda. Como foi seu processo de aperfeiçoamento até chegar nesse nível?


Tchê Tchê: Fiquei muito feliz pela assistência. Acredito sim que tenho essa facilidade de utilizar as duas pernas, me considero ambidestro. Sempre depois dos treinos praticamos finalizações e pênaltis, e eu sempre faço com a perna esquerda também. Às vezes só com a perna esquerda para ajudar a aperfeiçoar. Sempre me espelhei no meu pai, que era destro e se tornou ambidestro. Meu sonho quando criança era ser canhoto, e isso me incentivou também.




Victor Sá comemora com Tchê Tchê, que lhe deu assistência na vitória do Botafogo — Foto: Vítor Silva/Botafogo


Acredita que essa facilidade aumenta também a sua versatilidade de atuar em mais posições? Durante sua carreira já houve momentos em que foi escalado pelos lados do campo, por exemplo.


Durante minha carreira, já fui mais versátil. Ainda me considero versátil, mas a minha preferência é atuar na faixa central do campo, sendo de primeiro ou segundo volante, às vezes até como meia, como já aconteceu no Atlético-MG.


O que representa a vitória sobre o Fluminense para este início de trabalho em 2023?

Vencer um clássico é sempre bom, o primeiro da temporada. Ainda mais com tão pouco tempo de preparação. Mas não deve ser motivo para euforia, deve ser encarado como todos os outros, com muita seriedade. Procuramos fazer o que o mister pediu e deu certo. Agora é seguir o trabalho, sem euforia.


Com a manutenção da base do time, que deixou uma impressão positiva na reta final do Brasileiro, a torcida do Botafogo inicia a temporada com uma expectativa de ter um 2023 melhor. Até onde acredita que a equipe pode chegar?


Sempre bom ter uma base. Ano passado foram diversas contratações, eu mesmo cheguei no meio do ano. Claro que requer um tempo para ganhar entrosamento. Nosso elenco é muito bom, sem vaidade dentro do vestiário, e isso ajuda demais. O que queremos é ganhar títulos, porque é dessa maneira que os jogadores marcam seus nomes na história do clube. Vamos fazer de tudo para buscar algum esse ano. Vamos caminhar em busca desse propósito.




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Fonte: GE/Por Fred Huber — Rio de Janeiro

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