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sábado, 11 de março de 2023

John Textor fará aporte de, pelo menos, R$ 40 milhões ao Botafogo



Por contrato, norte-americano é obrigado a investir quantia na marca de um ano da data que assumiu controle total da SAF




O Botafogo vai receber uma significativa injeção financeira nos próximos dias. Por contrato, John Textor é obrigado a fazer um aporte de R$ 100 milhões na data de aniversário de um ano que assumiu controle total da SAF, data que é comemorada justamente neste sábado. Por não ser um dia útil, a verba cairá no começo da semana.




SAF do Botafogo completa um ano entre momentos de amor e crises (https://ge.globo.com/video/saf-do-botafogo-completa-um-ano-entre-momentos-de-amor-e-crises-11436618.ghtml)



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Apesar do vínculo firmado, ainda não há uma precisão do valor que o norte-americano vai depositar nos cofres do clube. Isso porque, por contrato, John Textor era obrigado a aportar R$ 100 milhões no primeiro ano e R$ 100 milhões no segundo ano - totalizando R$ 200 milhões. A questão é que ele ultrapassou o número mínimo de 2022 e pode "compensar" agora.


- O Textor ano passado fez muito mais do que os R$ 100 milhões de aporte previstos no contrato. Acho que fechou perto de R$ 150 milhões, quase R$ 160 milhões. Esse ano, contratualmente, só precisaria colocar a diferença, R$ 40 milhões, mas sabemos que ele não vai parar por aí - explicou Thairo Arruda, CEO do Botafogo, em entrevista ao ge.





John Textor Botafogo — Foto: Vítor Silva/Botafogo



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Ao finalizar a compra da SAF do Botafogo, John Textor se comprometeu a investir, pelo menos, R$ 400 milhões no clube em quatro anos.


R$ 50 milhões em um empréstimo-ponte antes do contrato final ter sido assinado
R$ 100 milhões em março de 2022 (data da assinatura do contrato final)
R$ 100 milhões em março de 2023
R$ 100 milhões em março de 2024
R$ 50 milhões em março de 2025


Isso, vale ressaltar, diz respeito a um valor mínimo que o norte-americano precisa aportar no clube. O executivo, por exemplo, ultrapassou os valores prescritos por contrato em 2022. A tendência é que o aporte de 2023 seja maior que R$ 40 milhões - sendo maior, assim, que o "valor mínimo".


Para onde vai o dinheiro?

O aporte servirá para "arrumar a casa", pagar dívidas e ajustar situações que têm atrapalhado o Botafogo diariamente. Valores de comissões a empresários - o que dificultam a busca da diretoria por outros reforços -, ajustes de quantias de premiações ao elenco e pagamento de dívidas que podem gerar penhoras a curto prazo.


Há ainda a chance de parte da quantia ser penhorada na Justiça. É por isso que o clube foca atenções nas conversas com a comissão de credores para viabilizar o RCE (Regime Centralizado de Execuções) e, assim, não tem preocupações que o dinheiro seja bloqueado por dívidas do passado. O clube tem um prazo de cinco dias para apresentar uma proposta à Justiça e tem negociações avançadas com o Sindicato por um final feliz.


- Temos que mirar a saúde financeira, o crescimento sustentável. O aporte contratual é temporário. Nós usamos para manter um nível competitivo. Temos alguns anos para criar uma linha de receitas para manter o time competitivo sem queima de caixa - completou Thairo.


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Fonte: GE/Por Fred Huber, Giba Perez e Sergio Santana — Rio de Janeiro

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