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segunda-feira, 8 de maio de 2023

Veja sete motivos que explicam a liderança do Botafogo no Brasileirão



Clube carioca é o único time com 100% de aproveitamento após 4 rodadas



O Botafogo é o líder do Brasileirão após quatro rodadas. A equipe comandada por Luís Castro é a única com 100% de aproveitamento após vencer São Paulo, Bahia, Flamengo e Atlético-MG, neste domingo. Muito do desempenho passa pela continuidade no trabalho do treinador português, que começa a adaptar novas características de jogo na equipe.





Botafogo 2 X 0 Atlético-MG - Melhores Momentos - 4ª rodada do Campeonato Brasileiro


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Abaixo, o ge mostra sete motivos que explicam a liderança do Botafogo no Brasileirão:


Confiança em Luís Castro

Nem sempre os mares foram de calmaria. Luís Castro chegou a balançar no cargo após a eliminação no Campeonato Carioca no começo de março. Após uma reunião, foi feita uma reavaliação e dado um voto de confiança no trabalho do português.


Ainda que a Taça Rio ainda tenha sido um pouco dolorosa na parte técnica, a decisão de manter o treinador mesmo diante de um momento ruim começa a se justificar. O Botafogo atravessa o melhor momento na temporada, joga melhor, apresenta bom futebol e quebra marcas: voltou a ser líder do Brasileirão após dez anos e tem o melhor começo de competição em mais de 40 anos.


- Eu acredito no trabalho diário, principalmente nos momentos de dificuldade. Nós nunca mudamos o discurso, continuamos trabalhando da mesma forma, obviamente tentando mudar o discurso. Mantivemos a estrutura, mudando algumas abordagens do nosso treinamento, mas isso é natural - destacou Vítor Severino, auxiliar de Luís Castro.




Luís Castro, Botafogo — Foto: Vítor Silva/Botafogo



Lucas Perri

Um dos destaques do Campeonato Brasileiro até aqui, o camisa 12 é um dos responsáveis pelo Botafogo ainda não saber o que é uma derrota na competição. Perri assumiu o lugar deixado por Gatito Fernández - fora de combate desde novembro do ano passado por conta de uma lesão no ombro - com segurança.




Veja as defesas de Lucas Perri em Flamengo 2 x 3 Botafogo (https://globoplay.globo.com/v/11579837/)


Foram, por exemplo, 11 defesas contra o Flamengo, sendo um dos melhores jogadores em campo. O camisa 12 contribuiu com quatro intervenções contra Bahia e São Paulo (cada) e uma diante do Atlético-MG, totalizando 20 defesas em 4 partidas - média de 5 por duelo disputado.


Tiquinho Soares

O homem-gol da equipe. Tiquinho é o artilheiro do Brasileirão com três gols em quatro partidas - também tem duas assistências. Mais do que números, é importante para a construção de jogo do Alvinegro pela capacidade aérea e jogo físico.


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O camisa 9 teve participações decisivas contra São Paulo, Bahia e Flamengo. Poupado em boa parte do jogo contra o Bahia viu Matheus Nascimento, reserva imediato da posição, aparecer com destaque.





Tiquinho Soares, Botafogo — Foto: Vítor Silva/Botafogo



Elenco

A decisão de rodar o elenco contra o Atlético-MG parecia arriscada, mas acabou, no fundo, mostrando a força do plantel do Botafogo. Mesmo sem cinco jogadores importantes, a equipe de Luís Castro foi superior ao adversário e venceu com autoridade por 2 a 0 no Estádio Nilton Santos. O duelo teve boas atuações individuais de Marlon Freitas, Gabriel Pires e Matheus Nascimento, atletas que não vinham sendo muito utilizados.


- Não há equipe reserva. Há um fato de que existem jogadores que jogam mais que outros, alguns têm sido mais utilizados que outros, mas temos um regime de meritocracia. Se há um jogador que tem rendimento, consegue ter performance, dentro dessas escolhas, uns jogam mais que outros. Não gostamos dessa denominação de time reserva, isso só tem na cabeça das pessoas. É óbvio que diante de uma vitória pode parecer arrogante da minha parte, mas já falamos em derrotas também. A realidade é essa. Usamos a equipe que poderíamos ter a melhor performance. Não jogou time reserva, jogou o Botafogo.





Botafogo x Atlético-MG — Foto: Vítor Silva/Botafogo



Intensidade

Reativo ou propositivo? Seja lá qual for o estilo de jogo do Botafogo, a verdade é que está dando resultado. Com ou sem bola, uma verdade é que a equipe é marcada pela intensidade. O preparo físico, problema marcante do clube anos atrás, atualmente é alvo de elogios. O time corre e se entrega dentro de campo.


A opção por castigar os adversários por meio dos contra-ataques tem sido uma forma do Botafogo em se portar em campo. Apesar disso, a equipe deu bons sinais com bola no pé e criando chances com triangulações e toques curtos contra o Atlético-MG. A "Botafogo Way" talvez seja saber se adaptar ao cenário que o jogo ofereça.


Dupla de zaga

Adryelson e Victor Cuesta são mais dois elementos destacáveis de forma individual no time. A dupla de zagueiros desde o meio do ano passado mostra mais entrosamento do que nunca: o primeiro é firme no alto e o segundo aparece como organizador das jogadas desde o campo de defesa.


O Botafogo tem quatro gols sofridos em quatro jogos, mas a sensação é de que a conta poderia estar pior não fossem os desempenhos da dupla.





Novo gramado do estádio Nilton Santos, do Botafogo — Foto: Vítor Silva/BFR



Estádio Nilton Santos

Se jogar em casa foi um "problema" para o Botafogo, segundo pior visitante do Brasileirão 2022, no ano passado, a coisa parece ter ficado para trás. O time no Estádio Nilton Santos e conseguiu importantes vitórias na presença da torcida.


O gramado do estádio foi mudado para grama sintética recentemente. O time de Luís Castro tem quatro vitórias e um empate no local desde que o novo "tapete" foi colocado.


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Fonte: GE/Por Sergio Santana — Rio de Janeiro

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