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quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Beijo no gramado e vibração: Tiquinho revive melhores atuações em vitória do Botafogo



Atacante deu fim a jejum de seis jogos sem marcar em goleada sobre o Aurora





Gol. Emoção. Nas arquibancadas, pessoas que não se conhecem se abraçam e celulares ao alto para registrar o momento. No campo, Tiquinho, artilheiro do Botafogo, vai à bandeirinha de escanteio e é recebido por todos os jogadores. Recebe tapas, é celebrado e os atletas começam a gritar. O camisa 9 ajoelha, abaixa a cabeça, beija o gramado do Estádio Nilton Santos e agradece a Deus.




Tiquinho Soares participa de quatro dos seis gols do Botafogo contra o Aurora (https://ge.globo.com/video/tiquinho-soares-participa-de-quatro-dos-seis-gols-do-botafogo-contra-o-aurora-12396320.ghtml)


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"Tá chegando a hora, o dia já vem raiando meu bem...": grita a torcida do Alvinegro. Foram seis jogos sem gol de Tiquinho Soares, o maior jejum dele pelo clube - a última bola na rede havia sido contra a Portuguesa-RJ, no Carioca, em 30 de janeiro. A seca chegou ao fim na goleada por 6 a 0 contra o Aurora, pela Conmebol Libertadores, nesta quarta-feira.


Neste intervalo, o camisa 9 perdeu pênalti no jogo de ida contra a equipe boliviana e viu seu nome pichado em muros do Nilton Santos com pedidos de saída. Apesar disso, foi o nome mais aplaudidos pelos presentes no estádio no anúncio das escalações antes de a bola rolar.


Em campo, relembrou o Tiquinho de boa parte do Brasileirão de 2023. Praticamente se divertiu jogando. Se movimentou, deu bons passes, foi garçom e, claro, marcou. Júnior Santos, com quatro gols, ficou com os holofotes da noite, mas Soares somou um gol e três assistências - todas para o camisa 11.



- Tu é p*ca! Tu é p*ca! - disse Júnior Santos a Tiquinho após o quarto gol do Botafogo



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Tiquinho em Botafogo x Aurora — Foto: André Durão/ge



A comemoração do gol foi quase um desabafo. A tradicional vibração, mostrando a tatuagem de um leão na coxa esquerda e fazendo um muque, foi acompanhada de um grito e correria até a bandeirinha de escanteio.


Por pouco o camisa 9 não comemorou em dose dupla. Ele chegou a marcar um segundo gol, mas este foi anulado por impedimento. Mesmo assim, Tiquinho comemorou - novamente com um grito e mostrando o muque - por alguns segundos apesar do apito do árbitro Jesús Valenzuela.


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Praticamente todo o jogo do Botafogo passa por ele. Atacante, vai até perto do círculo central para dar opção a Eduardo, confundir a defesa adversária e abrir espaço para os pontas. Outras vezes, é um típico centroavante para receber os chutões vindos da defesa, dominar e achar companheiro melhor posicionado.


A consagração veio aos 33 minutos do segundo tempo. Substituído, foi aplaudido por toda a torcida, teve o nome cantado e foi abraçado por membros da comissão técnica.


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Fonte: Por Sergio Santana — Rio de Janeiro

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