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quarta-feira, 27 de março de 2013

Maurício Assumpção: "Seria uma atitude mesquinha e pequena por parte do Vasco"



Presidente do Botafogo comenta sobre situação do Botafogo

Créditos: Bruno Lima / Super Rádio Tupi
Os problemas do Botafogo por causa da interdição do Engenhão se tornam cada vez maiores. Além dos problemas financeiros que o Glorioso terá de enfrentar, já que perde receitas com o fechamento do estádio, o clube agora precisa de um lugar para jogar. Em reunião na Federação de Futebol do Rio de Janeiro na noite de ontem, após o anúncio do prefeito Eduardo Paes de que o estádio seria realmente fechado, ficou acordado que os jogos seriam transferidos para São Januário, inclusive os clássicos.

O presidente do Botafogo, Mauricio Assumpção, falou com exclusividade com a Super Rádio Tupi, e explicou a situação. O Alvinegro pedia 50% das arquibancadas para cada torcida para jogar o clássico contra o Vasco, que seria neste fim de semana, porém, a Polícia Militar do Rio de Janeiro não garantiu a segurança com essa divisão, o Vasco da Gama, então, propôs 90% para o Vasco, e 10% para o Botafogo, mas com a renda dividida, mas o presidente do Alvinegro não aceitou a proposta e o jogo foi transferido para Volta Redonda, no dia 3 de abril, ás 19h30. No que estão chamando de retaliação, o Vasco da Gama não cedeu o estádio de São Januário para que o Glorioso mandasse seu jogo amanhã, mas Mauricio Assumpção rechaçou essa hipótese.

“O Botafogo e Vasco jogariam em São Januário se fosse permitida a divisão de 50% de público e 50% da renda, porque essa é a condiçção que o Botafogo dá quando os clássicos acontecem no Estádio Olímpico João Havelange. O presidente (da FERJ, Rubens Lopes) perguntou a todos os presidentes, caso a polícia não concordasse com essa situação de 50% de divisão, se Volta Redonda era o plano B, todos dissemos que sim. Hoje de manhã, perguntamos à Polícia Militar se haveria a possibilidade dessa divisão, eu não estava presente, o representante do Botafogo disse que, se houver jogo, a polícia não concorda com 50% tem que ser com divisão menor para o Botafogo. Eu disse que não posso aceitar uma condição dessa, porque não foi iso que foi acertado. Me colocaram que o clássico seria em Volta Redonda, e o jogo de amanhã, em São Januário, estava cancelado. Estão dizendo que houve retaliação, eu não acredito, até porque seria uma atitude extremamente mesquinha e pequena por parte do Vasco da Gama, que tem uma grandeza muito maior do que isso. O Roberto (Dinamite, presidente do Vasco) é uma pessoa que seria incapaz desse tipo de atitude, então não acredito. Deve ter acontecido algum outro problema que eu não sei.”

O presidente do Alvinegro ainda lamentou as críticas que o clube vinha recebendo por causa do Engenhão, e afirmou ainda que o Botafogo foi um dos clubes que mais apoiou o futebol carioca nos últimos tempos.

“Eu tenho ouvido muito nesse momento as pessoas dizendo que tem que entender que agora é o momento de ajudar o futebol carioca. Desculpa, mas ajudar mais o futebol carioca do que o Botafogo tem feito nos últimos três anos, impossível, principalmente com o fechamento do Maracanã, apesar de todas as críticas que a gente vem recebendo, principalmente com relação ao estado do gramado. Recebemos uma quantidade de jogos muito maios do que poderíamos suportar, fomos bombardeados de tudo quanto é lado, e ninguém apareceu para defender o Botafogo, que entendeu que o nosso estádio era o único com condições de receber grandes públicos, grandes clássicos, e jogos importantes, e assim temos feito desde então. Então esse discurso, dizendo que o Botafogo agora está querendo tomar uma posião radical e tal, desculpa, mas essa carapuça eu não visto. Até proque todo mundo sabe qual o histórico recendo do Botafogo em relação ao próprio interesse do futebol carioca.”

O jogo do Botafogo diante do Friburguense, que seria realizado nesta quinta-feira, foi adiado para o dia 10 de abril, em Moça Bonita. Enquanto o clássico contra o Vasco, que seria no Engenhão, neste domingo, foi adiado para a quarta-feira, dia 3 de abril, no Raulino de Oliveira.

Por: Jessica Toneloto e Thiago Veras/Rádio Tupi

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