Maurício Assumpção elogia jogadores depois da derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta e entende comportamento da torcida com vaias no Maracanã
Maurício Assumpção diz que clube trabalha por solução para a queda (Foto: Fred Huber) |
No momento, o Botafogo, com 42 pontos, está 11 atrás do Cruzeiro, líder do Campeonato Brasileiro, e tem oito de vantagem para o Vitória, sexto colocado, primeiro time fora da zona de classificação para Taça Libertadores do ano que vem, pois o Atlético-MG, que tem 35 e está em quinto, é o atual campeão da competição sul-americana, já garantido na edição do ano que vem. O próximo jogo no Brasileiro é contra o Fluminense, quarta-feira, no Maracanã.
- O que me preocupa um pouco talvez é que se a gente olhar os últimos três anos, essa é uma história que está se repetindo. Final de setembro, início de outubro, a gente tem uma queda e precisa identificar porque tem acontecido. Mudou-se comissão técnica, treinador, jogador, mas essa é uma constância. Então, é um dever de casa da direção do futebol. Tem que fazer a identificação do que está acontecendo porque isso não é uma coisa surpreendente, e aí que eu acho que temos que atuar. O Oswaldo tem consciência da responsabilidade dos resultados começarem a aparecer, o grupo sabe disso. É um campeonato longo, e obviamente oscilações acontecem, mas não podemos deixar que aconteçam sempre na reta final. Tem gente lá dentro trabalhando em função de detectar essa questão e achar uma solução rápida para isso. A solução tem que ser para ontem, não pode ser para hoje - disse Maurício.
Apesar da tristeza pela derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta, sábado, no Maracanã, o presidente mostrou otimismo pelo que acompanhou depois do jogo no vestiário. Para ele, o grupo demonstrou disposição para sair dessa situação e manter o Botafogo na briga por uma vaga para a Libertadores do ano que vem. O clube não joga a competição desde 1996.
- Pelo resultado, estou muito chateado, como a torcida ficou. A torcida apoiou o time o tempo todo, e no final ela vaiou. Tem direito de fazer isso. A gente pode discordar do jeito que ela fez, mas tem que entender que torcida é torcida, e quando a gente precisou de incentivo, ela estava lá para incentivar. O que me animou foi o que eu vi dentro do vestiário. A forma como os jogadores reagiram. Não é nada de pacto. Os caras chamaram a responsabilidade, eles não vão deixar cair a bola - afirmou o presidente, durante a disputa do desafio de natação Raia Rápida, disputada na sede do Mourisco, onde fica o parque aquático do clube.
Por Lydia Gismondi Rio de Janeiro
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