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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Hungaro dá a entender que Botafogo terá dois atacantes no jogo de volta na Libertadores


Para se classificar à fase de grupos da competição, Glorioso precisa vencer o Deportivo Quito por dois gols de diferença no Maracanã, na próxima quarta-feira





Wallyson - Treino do Botafogo (Foto: Paulo Sergio/ LANCE!Press)
Wallyson pode ganhar chance no Botafogo
 (Foto: Paulo Sergio/ LANCE!Press)
Após passar em branco no jogo de ida contra o Deportivo Quito, o Botafogo terá de ser mais agressivo na próxima quarta-feira. Mais do que dominar o adversário, será preciso colocar a bola no fundo das redes. Para se classificar, o Glorioso precisa vencer por dois gols de diferença. Caso vença por um, não poderá sofrer gols, levando o jogo para a disputa de pênaltis.

Por isso, Eduardo Hungaro anunciou que deve pôr em prática uma nova forma de jogo: a ideia é escalar mais um atacante e alterar o esquema tático que dura dois anos.

A constatação apareceu após o Glorioso ter chutado apenas uma bola no gol do Deportivo. Consciente do problema, Hungaro sinalizou a mudança. E deve sobrar para Gabriel, que foi substituído por Wallyson durante o segundo tempo.

– Tudo indica que será melhor utilizar um jogador mais ofensivo. Precisamos ver na linha de volantes quais são as melhores opções. Gostei muito do jogo do Marcelo Mattos e do Rodrigo Souto. Precisamos ser uma equipe corajosa, mas consciente. Se levarmos um gol, nossa situação fica mais difícil. Temos totais condições de conseguir a classificação. Vamos jogar nas condições que estamos acostumados a jogar – afirmou o comandante em entrevista coletiva.

Os concorrentes para esta vaga são Wallyson e Elias. Os dois ainda estão longe da condição física ideal, mas podem atuar ao lado de Ferreyra em uma dupla de ataque que preencha mais os lados do campo. A expectativa é que o Botafogo também dê menos chutões para o ataque.

– Nos primeiros 20 minutos, o time jogou só assim. Tivemos um ótimo lance com o Ferreyra, num tipo de jogo que treinamos exaustivamente. Estranhamente, passamos a investir em um jogo mais direto. Precipitadamente, dávamos a bola para o Ferreyra, e isto era que o Deportivo Quito queria.

As estatísticas da partida comprovam que a atuação deixou a desejar. A equipe deu 50 lançamentos durante o jogo, 28 deles errados. Enquanto isso, finalizou 11 vezes, sendo que apenas uma encontrou a direção da meta equatoriana.


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