Bota em alerta por esforço no campo: “Precisamos dar mais um pouquinho”

Junior Cesar afirma que, independentemente de salários atrasados, derrota para o Cruzeiro pode deixar equipe na zona de rebaixamento e com dificuldade para reagir

Junior Cesar diz que Botafogo tem de encontrar a
regularidade no Brasileiro (Foto: Gustavo Rotstein)

Com salários atrasados e sem a perspectiva de que a situação seja regularizada, resta aos jogadores fazer com que, ao menos, os resultados em campo sejam positivos. E no momento em que o Botafogo tem como próximo adversário o Cruzeiro, líder do Campeonato Brasileiro, além de estar a dois pontos da zona de rebaixamento, existe uma exigência ainda maior por uma vitória que virá, segundo os jogadores, com o máximo de empenho.

- Precisamos que os resultados voltem a acontecer, não uma vez, mas com frequência, para termos uma regularidade. Ainda não encontramos essa regularidade. Temos a oportunidade de enfrentar o líder e fazer o melhor. Ontem, na nossa conversa, chegamos à conclusão de que precisamos dar mais um pouquinho. Independentemente do que vem acontecendo, estamos vestindo a camisa de um grande clube e precisamos representá-lo da melhor maneira possível - disse o lateral-esquerdo Junior Cesar.

O jogador também ressaltou que o grupo assumiu o compromisso de fazer o máximo para não levar para dentro de campo a preocupação com a questão financeira e tentar concentrar seus esforços somente para a tarefa de recuperar a derrota para o Flamengo, no último domingo, vencendo o Cruzeiro.

- Temos que esquecer isso, porque esse assunto não vai nos levar a nada, não existe solução definitiva. O jogo de sábado não vai ser cancelado. Ele vai acontecer. Então o time precisa estar preparado da melhor maneira possível. Não queremos mais falar de salário, porque isso tem acontecido com frequência. O importante é o campo. Porque se cochilar, fica muito difícil recuperar no segundo turno - alertou o lateral.

Botafogo e Cruzeiro se enfrentam neste sábado, às 18h30, no Maracanã, pela 13ª rodada do Brasileirão.

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro