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quinta-feira, 10 de julho de 2014

Gabriel quer matar saudade de jogar e vê time mais "encaixado" após parada


Volante do Botafogo acredita que disputa por vaga no meio de campo vai ser intensa e revela breve papo com Gottardo, novo diretor técnico do clube: "Pediu trabalho"



Gabriel subiu ao elenco profissional do Botafogo em 2011 e, desde que conquistou a vaga de titular, consolidou-se como peça importante no meio de campo alvinegro. Passou de jovem promessa que recebeu o carinho de Seedorf a um volante de respeito. Entre os 11 escolhidos por Vagner Mancini nos treinamentos para a reestreia no Brasileiro contra o Sport, na próxima quarta-feira, na Ilha do Retiro, pela 10ª rodada, garante que a saudade dos jogos é grande e não vê a hora de voltar a disputar uma partida oficial. Nesta semana, o Glorioso disputou dois jogos-treinos, mas sabe que não é a mesma coisa do que um jogo de campeonato. Além disso, ele sonha em levar novamente o clube à Libertadores, principalmente depois da chegada do novo diretor técnico Wilson Gottardo, que foi apresentado na quarta-feira.

- Bate aquele friozinho na barriga, a verdade é que todo jogador gosta de jogar. Esse período de folga das partidas por causa da parada para a Copa foi bom para a nossa preparação, mas estamos ansiosos para vestir o uniforme de jogo e entrar em campo - admite.

Gabriel treina como titular no meio de campo do Botafogo (Foto: Satiro Sodre /SSPress)
Como Mancini tem escalado três volantes na equipe titular que vem participando das atividades, Gabriel divide o setor com Bolatti e Aírton. Apesar de estar bem, ele sabe que a briga por vaga na equipe promete aumentar no restante da temporada. Além do trio, o treinador tem à disposição para a retaguarda do meio Rodrigo Souto, Marcelo Mattos, que se recupera de uma lesão, além de Sidney, Dedé e Fabiano. Como já atuou como armador nas categorias de base, a formação permitindo mais liberdade e uma marcação mais à frente, no campo do adversário, não é problema.

- A disputa é boa, e não dá para se acomodar. Sabemos que tem sempre uma sombra por perto, e isso faz a gente crescer como atleta. Isso é bom para o Botafogo, quem ganha são os jogadores e o próprio clube. Quanto mais jogadores para uma posição, melhor. Isso faz com que a disputa aumente e o técnico tenha mais opções. Dá para se adaptar bem nessa função pelas características que tenho. Nesse jogo-treino (contra o Madureira) joguei mais aberto, fazendo a marcação mais na frente, com uma linha de quatro, no estilo 4-2-4, e o Aírton e o Bolatti mais atrás. Foge um pouco da posição que estava acostumado, mas dá para se adaptar bem.

Fabiano, Gabriel e Matheus no treino do Botafogo (Foto: Vitor Silva / SSPress)
A temporada definitivamente não é boa para o Botafogo até agora. Eliminado precocemente no Carioca e na Libertadores, o time não começou bem o Brasileirão e só se recuperou nas últimas rodadas antes da parada. Gabriel tem até dificuldades para explicar, já que ele garante que não faltou empenho para a equipe. Além disso, vê uma grande evolução e a possibilidade de brigar na parte de cima da tabela. Para ele, agora o time voltará mais forte.

- É difícil falar o motivo, afinal também estava dentro de campo. Empenho não faltou de ninguém. Perdemos jogadores importantes e mudaram muitas peças do ano passado para cá. Foram só 20 dias e logo já teve o primeiro jogo da Libertadores. O ano começou muito rápido e com muitas mudanças. Se não deu para acertar no primeiro semestre, vamos corrigir no segundo. Agora está mais encaixado. Acho que dá para brigar lá em cima, a nossa equipe tem muita qualidade. O objetivo sempre é de estar nas cabeças. Se não o título, uma vaga na Libertadores. Se não traçarmos isso como meta, não tem porque ralar todo dia nos treinamentos - conta.

Antes do jogo-treino contra o Madureira na quarta-feira, o novo diretor técnico do Glorioso, o ex-zagueiro Wilson Gottardo, foi apresentado aos jogadores. E com uma conversa rápida, teve o primeiro contato com o elenco. Gabriel contou o pedido do novo dirigente, de empenho total.

- Foi um papo legal, muito mais uma apresentação. Ele procurou falar pouco, mais se apresentar. Até porque estava meio que na hora de começar o treinamento, não deu muito tempo. O que ele disse foi que agora é trabalho, trabalho e trabalho. Para focarmos nisso - revela.


Por GloboEsporte.com*Rio de Janeiro * Por Raphael Bózeo, estagiário, sob a supervisão de Fred Gomes

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