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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Ramírez é apresentado: "Motivação é que sou apaixonado por futebol"


Com salário pago pelo Corinthians, peruano chega em meio à crise dos atrasos, ressalta afinidade com Sheik e diz que está pronto para ajudar o Botafogo


Ramírez começou a treinar em campo com o grupo alvinegro na terça-feira, mas só foi apresentado nesta quinta. Se for regularizado até esta sexta, poderá ficar à disposição do técnico Vagner Mancini para ser utilizado no confronto diante do Atlético-PR, domingo. A forma física não o preocupa. Emprestado pelo Corinthians, Cachito diz estar pronto para jogar com a camisa do Botafogo.

- O Botafogo é um time grande do Rio, que tem uma camisa forte e uma torcida muito apaixonada, que está sempre incentivando a equipe. Quando aparece uma oportunidade dessas, temos que aproveitar. A motivação que eu tenho é que eu sou apaixonado por futebol, sempre vou dar o máximo de mim. Eu não jogo desde junho, mas me sinto muito bem fisicamente, fiz uma boa pré-temporada. Nós pensamos com o coração. Se o coração diz que está tudo bem, vamos para frente. Estou pronto para ajudar - afirmou Ramírez.

Ramírez, é apresentado pelo Botafogo (Foto: Vitor Silva / SSpress)
Ver os novos companheiros passando pelo momento do atraso nos salários é uma situação delicada, segundo Cachito. Mas o meio-campo diz que uma das impressões que teve da equipe alvinegra, assim que chegou, é a de um grupo alegre. E isso, na opinião dele, é extremamente importante.

- É difícil ver os companheiros passando por essa situação, mas eu estou aqui sabendo das dificuldades do time. Estou aqui para ajudar. Gostei muito do Botafogo. Darei meu máximo, não importa a questão de ter salário em dia ou não. O grupo é feliz, o importante é que nós sejamos felizes. Se tivermos muito dinheiro e não formos felizes, não adianta nada.

Confira os principais trechos da entrevista.

Apelido

Meu pai também jogou futebol, e o chamavam de Cachito. Por eu ser filho dele, acabaram me chamando também. Eu nem sei direito, mas cachito é um pão peruano também! (uma espécie de croissant).

Passagem pelo Corinthians ao lado de Sheik

Lembro muito de 2011. Fui campeão brasileiro. Acabei me machucando e fiquei quase três meses fora. Mas, no fim do campeonato, fiz um gol importante (contra o Ceará), e o Sheik estava presente. Comemoramos muito.

Chance de jogar contra o Atlético-PR
Me sinto bem fisicamente, mas acho que não dá para jogar os 90 minutos. Ainda não conheço muito dos jogadores, não estamos muito entrosados. Vontade de jogar há sempre.

Adaptação no Rio de Janeiro e expectativa

Minha adaptação está sendo muito fácil. Acho que meu português ainda não é muito bom, mas dá para entender. O Rio de Janeiro é uma cidade que eu gosto. Gosto muito de praia e sol, acho que vou me adaptar rápido. Minha expectativa na temporada é ficar o mais à frente possível. A tabela está muito apertada, temos que trabalhar.

Estilo de jogo

Eu posso jogar de meia, de segundo volante, depende do sistema que o treinador vai querer colocar. Sou um jogador que dá assistências. Uma das minhas melhores características em campo é ser dinâmico.

Recado para a torcida

Eu não vou prometer muita coisa, mas prometo dar o máximo de mim e me dedicar em campo para ajudar o time.

Recepção do grupo

Foi legal, me senti em casa mesmo. É lógico que eu tenho mais afinidade com o Sheik, mas o pessoal é legal. Nós aqui somos felizes, damos risadas. Temos que curtir o momento mesmo, esse de jogar futebol. Com o Mancini, falei pouco, mas nós teremos muito tempo para conversar ainda.


Por GloboEsporte.com*Rio de Janeiro*Texto de Sofia Miranda, estagiária, sob a supervisão de Fred Gomes

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