Páginas

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Mancini: "Botafogo precisa do Jobson mais do que o Jobson do Botafogo"


De renegado a fundamental para a reação na luta contra o rebaixamento, atacante tem liberação para jogo contra o Palmeiras aguardada com ansiedade pelo treinador





A situação cada vez mais difícil do Botafogo no Campeonato Brasileiro transformou a possível chance de Jobson em um mar de ansiedade por uma virada dentro de campo. Reintegrado há três semanas, o atacante ainda não pôde jogar por uma suspensão imposta pela federação sauditapor ter se recusado a fazer um exame antidoping que clube e advogados tentam impugnar. Enquanto isso, Vagner Mancini deixa claro que o atacante pode ser o ingrediente necessário para o time voltar a vencer.

Nas primeiras entrevistas, o treinador apostava na qualidade do jogador, mas ainda se mostrava reticente quanto à parte física e ao que poderia render. Nesta terça-feira, após mais alguns treinos, se apegou à possível reação da torcida quando vir uma de suas antigas esperanças novamente em campo e lembrou o cenário de 2009, no qual o atacante foi decisivo para salvar o Alvinegro.

- Hoje, o Botafogo precisa do Jobson mais do que o Jobson do Botafogo. Estamos numa mesma situação que em 2009, quando ele foi o responsável por tirar o clube do rebaixamento. O torcedor sabe que é uma joia que, apesar de já ter uma certa idade, ainda precisa ser lapidada, mas pode ser muito mais valiosa. Existe uma ansiedade grande para essa liberação. Que chegue rápido, e ele possa ser uma peça diferente e render aquilo que nós esperamos. Tem o aspecto do torcedor, que também vai inflamar quando o vir jogar bem - afirmou. 

Jobson, marcado por Bolatti no treino do Botafogo: cresce a ansiedade pelo seu retorno (Foto: Vitor Silva / SSPress)
A resposta da CBF através da Fifa sobre a punição de Jobson foi positiva, mas o Botafogo quer algo por escrito do STJD. Assim, ele deve ficar no banco de reservas nesta quarta-feira, contra o Palmeiras, no Maracanã, e enfim começar sua terceira passagem.

Se nos primeiros dias o atacante, de 26 anos, mostrou-se tímido diante dos novos companheiros, agora já é fácil vê-lo brincando nas rodas e sorrindo bastante. O cabelo está tingido de loiro, a atitude é semelhante à do garoto de outros tempos, mas, até aqui, o comportamento fora das quatro linhas tem sido correto.

Por André Casado Rio de Janeiro/GE

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é sempre bem vindo. Participe com suas opiniões!