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sexta-feira, 24 de junho de 2016

Ricardo confirma Camilo e espera que fase passe: "Vai ter fim, não é possível"


Meia vai estrear pelo Botafogo contra o Internacional, mas técnico não garante sua titularidade e esconde escalação para tentar surpreender e melhorar média de gols




"Vai ter fim, não é possível", disse um sorridente Ricardo Gomes ao ser questionado sobre a má fase do ataque do Botafogo, que tem o menor número de gols marcados entre os 20 clubes do Campeonato Brasileiro. Foram apenas oito bolas na rede em 10 partidas. Em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira, em General Severiano, o técnico tratou como urgência afiar a pontaria dos jogadores e passar a transformar as chances claras criadas pela equipe em gols. Nas últimas duas rodadas, contra Corinthians e Figueirense, o Alvinegro teve 11 oportunidades e só aproveitou uma. A ponto de o comandante não titubear ao ser questionado sobre o que mais o preocupa no momento: o alto número de lesões do elenco - metade já passou pelo departamento médico esse ano - ou a má fase no setor ofensivo.


- A pontaria. Temos que melhorar ela para ver se vai mudar a campanha. Pela qualidade, não adianta jogar bem e não traduzir isso em gols. Vamos ter que continuar trabalhando para ver se a sorte muda. (Má fase) Vai ter fim, não é possível (risos). Incomoda a mim, jogadores, torcida...


Para ajudar na tarefa de fazer gols, Ricardo terá à disposição o meia Camilo, regularizado durante a semana e que fará sua estreia pelo Botafogo no domingo, contra o Internacional. Mas de titular ou no decorrer da partida? Nem isso o técnico, que escondeu a escalação para tentar surpreender o adversário e fará um treino fechado neste sábado, confirmou. Entretanto, elogiou o reforço e apostou na experiência do jogador, de 30 anos, em meio à pressão da zona de rebaixamento.


- (Titularidade) Isso só 45 minutos antes do jogo. Ele tem boa dinâmica, criatividade, essa é a minha leitura. Mas está chegando, não dá para exigir no primeiro jogo tudo que ele fez nas equipes anteriores. Tem o entrosamento, mas ele chega com essas características e boa finalização... Vai nos ajudar. Ele é daqui (do Rio de Janeiro), de família botafoguense, além da parte motivacional tem essa afinidade com o clube. É importante, e em um momento que não é tranquilo ele está com a cabeça muito boa e esperançoso.


Por falar em pressão, o Botafogo caiu para penúltimo com os resultados da última quinta-feira que encerraram a 10ª rodada. Para piorar, os próximos dois jogos do time são fora de casa, contra Internacional e Atlético-MG. Questionado sobre o que dizer aos jogadores neste momento, Ricardo demonstrou tranquilidade e voltou a mostrar otimismo.


- Passar orientações e confiança. O time tem três, quatro períodos do jogo muito bons, de qualidade, só que a bola não vem entrando. Consequentemente tem a perda de confiança, são todos seres humanos. Temos que reforçar confiança e trabalhar. É um início complicado, mas a qualidade do jogo, do primeiro tempo contra o Corinthians e o segundo tempo contra o Figueirense, isso dá ânimo e confiança.


O Botafogo é o 19º colocado do Brasileirão com nove pontos, mesma pontuação de Coritiba e Sport, que estão à frente pelo saldo de gols e gols marcados, respectivamente, que são critérios de desempate. O Alvinegro fará seu último treino antes de voltar a campo neste sábado, pela manhã em General Severiano, e em seguida viaja para Porto Alegre, onde enfrenta o Internacional domingo, às 16h (de Brasília), no Beira-Rio.


Fonte: GE/Por Thiago Lima/Rio de Janeiro

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