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domingo, 28 de agosto de 2016

Botafogo x grama sintética: jogadores trocam informações e montam manual


Escorregões, tempo de bola, força no passe... Maioria dos titulares viverá experiência inédita na segunda-feira, na Arena da Baixada, e se prepara para tirar desafio de letra



Amostra da grama utilizada na troca de piso
 da Arena da Baixada no começo do ano
 (Foto: Arquivo pessoal)
O próximo adversário do Botafogo no Campeonato Brasileiro é o Atlético-PR, mas o campo de grama sintética da Arena da Baixada também está sendo encarado como um oponente que o time vai precisar superar. O gramado artificial foi inaugurado no início da temporada, e para a maioria dos alvinegros será uma experiência inédita ter que jogar com este tipo de tapete. Durante a semana, o clube bem que procurou no Rio de Janeiro um local com condições e dimensões parecidas para uma adaptação prévia, mas não encontrou. O jeito foi buscar e compartilhar informações para montar uma espécie de "manual de orientações" entre eles.


Escorregões, tempo de bola, força no passe... As dicas e avisos já foram repassados para o grupo tirar de letra o desafio na noite desta segunda-feira, às 20h (de Brasília), em Curitiba. E o GloboEsporte.com ouviu um titular de cada setor do time alvinegro para saber suas opiniões, precauções e expectativas para a partida. Confira o que cada um disse abaixo:


Sidão: O pessoal até pediu para molhar o campo antes do treino (sexta-feira) para que a bola ficasse mais rápida e pudesse simular um pouco o que acontece lá no jogo. Mas a grama sintética lá é diferente de tudo o que a gente já viu aí. Parece que é bem diferente, a informação que temos é essa.



Renan Fonseca: Um gramado diferente do que estamos costumados a jogar e treinar, uma dificuldade a mais. Mas temos de estar preparados para jogar em campo molhado, seco, mais pesado, de arena... O mais importante disso tudo é o espírito da equipe, que vem numa crescente boa, para sair com um bom resultado de lá.



Diogo Barbosa: Joguei em grama sintética no Brasileiro do ano passado pelo Goiás. Um campo em que a bola ganha mais velocidade, mais escorregadio e isso dificulta para quem não está acostumado. Mas temos que passar por cima de todas essas adversidades e buscar os pontos nesse jogo que vai ser muito difícil, pois o Atlético-PR jogando dentro da Arena é sempre um time difícil de enfrentar.



Bruno Silva: Nunca joguei num campo sintético, será uma experiência nova. Já conversei com alguns jogadores que atuaram lá e falaram que é um pouco diferente. A bola fica mais rápida, no passe você tem que ter cuidado para não colocar muita força. Na hora de mudar de direção acho que escorrega mais, essas coisas. No aquecimento a gente tenta se adaptar logo, não pode ser desculpa, não.



Camilo: Nunca tive essa experiência jogando profissionalmente em grama sintética. Só quando era mais novo, nas férias, jogava muito. Claro que a gente pode sentir um pouco de dificuldade no início, mas temos que nos adaptarmos o mais rápido possível ao gramado. A gente espera um jogo difícil, o Atlético-PR é forte em casa.



Neilton:
A bola corre mais, né? Fica mais rápida, o campo escorregadio. Já joguei lá, mas foi com grama normal. Com grama sintética ainda não joguei, não tive essa experiência, mas a gente vai preparado para que não possa escorregar.


Fonte: GE/Por Thiago Lima/Rio de Janeiro

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