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terça-feira, 28 de maio de 2019

Barroca confirma Botafogo que pega o Sol de América com retorno de trio; confira o time


Joel Carli, Luiz Fernando e Erik voltam à equipe; suspenso, argentino não enfrentou o Palmeiras, enquanto o camisa 11 por força contratual; entrada de Luiz é opção do técnico




Na véspera do duelo com o Sol de América, marcado para esta quarta-feira, às 19h15, no Nilton Santos, Eduardo Barroca manteve o ritual de não esconder o time e confirmou a escalação. Levará a campo Gatito Fernández, Fernando, Carli, Gabriel e Gilson; Cícero, João Paulo e Alex Santana; Luiz Fernando, Erik e Diego Souza.



Eduardo Barroca em entrevista coletiva nesta terça-feira — Foto: Fred Gomes/ GloboEsporte.com


O jogo é válido pela segunda fase da Copa Sul-Americana. Na primeira partida, no Paraguai, o Alvinegro venceu por 1 a 0, gol de Erik.


- Entendo esse jogo como um de 180 minutos. Passei para os jogadores que jogamos o primeiro tempo. É como se fosse iniciar o segundo tempo de um jogo normal com uma vantagem que temos. Precisamos entrar muito atentos. Nesse tipo de jogo é fundamental começar ativo, ligado, de forma agressiva, para trazê-lo da forma que interessa pra nós. Quem sabe trazer uma vantagem para o intervalo e ficar numa situação mais confortável, porque a gente sabe que é muito difícil ter conforto em um jogo internacional.



Confira outros tópicos:

Retorno de Erik, que, vinculado ao Palmeiras, não jogou no último sábado


- Ele tem sido muito importante fazendo gols e participando muito coletivamente. Tem muita velocidade, acaba se completando com Diego Souza, que é a referência. Além dos gols, ajuda a criar as jogadas, tem sido um desafogo com a bola no espaço. Todos os jogadores têm se dedicado muito. Botafogo ainda não sofreu gols na competição. Espero que a gente consiga fazer grande jogo.


Necessidade de entrar ligado desde o início

Jogos eliminatórios trazem essa característica, internacionais mais ainda. Botafogo tem se sentido muito bem jogando esse tipo de competição já de anos anteriores. A torcida gosta e tem grande expectativa por esse tipo de competição. Você precisa tentar colocar vantagem, entrar ligado, e amanhã não vai ser diferente.


Sobre pedido de anulação do jogo com o Palmeiras

- Passei para os jogadores que o jogo com o Palmeiras não está mais sob responsabilidade. É muito importante ter foco total no jogo de amanhã, num desafio que é muito difícil. A gente não tem permissão e a possibilidade de dividir foco. Foi em cima disso que estamos trabalhando.


Botafogo bem no Rio desde a chegada de Barroca


- No Rio, desde a minha chegada, a gente venceu o Bahia e a Fortaleza. Mesmo com o Fluminense como mandante, vencemos. Me sinto muito bem de trabalhar nesse estádio e vejo que a equipe se sente muito bem. A torcida sempre apoia, incentiva, e isso na minha opinião faz a diferença. Tenho expectativa alta de o torcedor vir, ajudar, e a gente retribuir com a classificação.


Momento do Botafogo de olho no clássico com o Vasco
- Não tô pensando em Vasco ainda, meu foco é totalmente no jogo de amanhã. Não posso dar essa possibilidade de pensar no Vasco. Meu combinado com eles é de só falar de Vasco na quinta-feira pela manhã.


Botafogo criando pouco ofensivamente?

- Está falando para nós conseguir fazer mais gols, converter as oportunidades, criar mais chances, e aí é uma responsabilidade minha como treinador. Acredito que só conseguiremos isso na plenitude na parada da Copa América. Você divide o foco disputando duas competições concomitantemente. Só vamos conseguir padrão de excelência na parada, porque vou conseguir trabalhar sem dividir foco de jogo.



Avaliação sobre Victor Rangel, novo reforço alvinegro


- Prometo falar dele assim que ele assinar o contrato. Ele ainda está nos trâmites finais. Assim que ele documentar oficialmente a chegada dele ao clube, prometo discorrer sobre esse assunto.


Diego Souza na armação


- Pedi para o Diego flutuar contra o Palmeiras. Entendi que ele flutuando poderia gerar espaços na última linha. Diego tem capacidade para fazer mais de uma função, e eu estou bastante atento para utilizá-lo em outras situações. Vou trabalhar isso mais na Copa América.


Barroca fala sobre o uso do VAR de forma genérica

- Talvez eu não sejo crítico tão feroz em relação à arbitragem, porque eu sei o quanto é difícil tomar decisão com constrangimento de tempo e sob pressão. Eu era bem mais jovem no Bahia e apitar o rachão era difícil pra caramba. Porque os caras tinham uma competitividade grande, e você tem que tomar a decisão mesmo numa brincadeira.


- É muito difícil tomar decisão. Na minha visão, o VAR é muito positivo para o futebol, porque um erro de tomada de decisão pode comprometer todo um trabalho com essa pressão e constrangimento de tempo. Entendo que o VAR é muito positivo.


O que falta para o VAR operar da melhor maneira possível?


- Eu acho que a gente ainda não encontrou a melhor forma. E quando falo forma, eu falo até sobre a velocidade com que a coisa é feita, do tempo em que ele leva se desenvolvendo para tomar uma decisão e da forma como ele se comunica com as pessoas que estão ajudando.


- Acho que o grande pulo do gato será quando a gente encontrar a melhor forma da velocidade para a tomada de decisão. E o árbitro não pode perder a independência da arbitragem, ele não pode ser um reprodutor daquilo que o externo está passando para ele.


- Acho que com o tempo, amadurecimento, experiências e os problemas que os jogos vão proporcionar em diversas situações, a tendência é que a gente vá se desenvolvendo e isso melhorando. Minha expectativa é essa enquanto treinador.


Barroca fala sobre o lance da marcação de pênalti a favor do Palmeiras, de Gabriel em Deyverson
- O que aconteceu no último jogo, na minha opinião, o problema não foi o que aconteceu no pênalti. Se tocou ou não tocou. Ou se ele interpretou se foi ou não foi. Muito mais a forma como está sendo conduzida a coisa que, na minha visão, causa toda essa polêmica.


- Mas eu também tenho a ciência de que é muito difícil tomar a decisão sob pressão com constrangimento de tempo. Tem que marcar, tem que escolher, e muitas vezes, desculpe a expressão, se faz a cagada. Acho que, com o tempo, tudo vai se tornar melhor.



Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro

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