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quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Dobradinha na direita? Fernando mira vaga no Botafogo e cita Diogo Barbosa e Victor Luís em 2016


Há três anos, Jair Ventura encontrou uma forma de os laterais-esquerdos atuarem juntos e o time chegou à Libertadores; em 2019, Barroca estuda opção para o lado direito



Thiago Ribeiro/Botafogo



No Campeonato Brasileiro de 2016, uma dupla "improvável" deu muito certo no Botafogo. À época, o técnico Jair Ventura encontrou uma forma de os laterais-esquerdos Victor Luís e Diogo Barbosa atuarem juntos. Em 2019, Eduardo Barroca estuda uma dobradinha com laterais, mas agora pelo lado direito, com Fernando e Marcinho se completando. O reserva crê numa parceria de sucesso.


- Acho que é uma ótima opção para o Barroca, primeiro pela necessidade de compor a posição com a saída do Erik e a ausência do Pimpão. Já era esperado que o Marcinho se destacasse por ser sua posição de origem. Em 2016, Diogo e Victor foram muito importantes na campanha do Botafogo do Brasileiro naquele ano e ajudaram o time a ir para a Libertadores.

"Quem sabe Marcinho e eu não podemos repetir essa dobradinha, mas agora do lado direito?"


Possibilidade testada no segundo tempo contra o Internacional, usar Marcinho na ponta direita pode significar duas soluções para Barroca: além de ganhar em velocidade e poder de finalização, o treinador terá maior cobertura defensiva no setor, situação que ele busca corrigir.


- A possibilidade de atuarmos juntos deixa o lado direito da equipe com grande consistência defensiva e também com poder de ataque tanto da minha parte como do Márcio. Caso o Barroca faça essa opção, deixaria o lado direito com bastante dinâmica, e Márcio e eu jogando juntos iríamos nos completando tanto na defesa como no apoio ao ataque - disse Fernando ao GloboEsporte.com.


+ Técnico que mudou Marcinho no Botafogo o elogia na ponta, mas destaca: "Regularidade na lateral"



Marcinho e Fernando podem atuar juntos no Botafogo — Foto: Infoesporte


FALA, FERNANDO:


Você teve oportunidades no início do campeonato, ganhou a titularidade, mas depois perdeu espaço para o Marcinho. Como tem sido esse tempo na reserva? Barroca conversa muito com você?


Quando retornei da França, a pedido do Botafogo, eu acelerei minha readaptação e assumi a titularidade num momento bastante delicado, mas os números mostram o resultado do meu trabalho e minha resposta à exigência tática.


A escolha de quem vai jogar é do Barroca por avaliação em diversos aspectos. O Barroca conversa tanto comigo como também com o Marcinho. Sempre dando orientações e nos mantendo confiantes independente de quem esteja jogando no momento.


O que avaliou como sendo necessário melhorar com base nos jogos em que foi titular?

Acho que na defesa cumpri meu papel dando consistência e isso aparece no resultado: em nove jogos até a parada para a Copa América sofremos apenas quatro gols. O apoio ao ataque seria o próximo passo quando o Barroca, na parada da Copa América, treinaria opções. Com isso minha expectativa era a de explorar um dos meus pontos altos que são os cruzamentos e bolas aéreas.


No jogo contra o Inter, você errou o passe que resultou no segundo gol adversário. Após o jogo, você admitiu a falha...


Não gosto de errar. Treino muito para atingir o máximo de acerto. Como também me orgulho quando apareço contribuindo com a equipe de forma coletiva ou individual.


Quais suas expectativas para a sequência, seja individual ou coletivamente?

As expectativas são as melhores. Temos total condição de disputar uma vaga na Libertadores e esse é o nosso principal objetivo coletivo. E no meu caso especificamente é de ajudar a atingir esse objetivo e com isso ter o reconhecimento do meu trabalho.



Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro — Rio de Janeiro

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