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sexta-feira, 1 de maio de 2020

Botafogo arrecadou mais com bilheteria do que com patrocínios no ano passado


Balanço indica que receitas com bilheteria do Campeonato Brasileiro mais que dobraram em relação a 2018; valores com patrocinadores, contudo, tiveram redução drástica



Torcida do Botafogo abraçou a equipe na reta final do último Brasileirão (Foto: Vítor Silva/Botafogo)


Copo meio cheio ou meio vazio? O balanço financeiro divulgado pelo Botafogo, feito pela empresa de contabilidade BDO, na última quinta-feira indica que o clube teve aumento na arredação com bilheteria em 2019. Por outro lado, os valores recebidos por patrocinadores diminuíram. O clube, inclusive, ganhou mais receitas com torcedores na arquibancada do que propriamente com contratos de patrocínios.


As receitas com bilheteria bateram R$ 10,6 milhões em 2019, de acordo com o documento. A maior parte do valor pertence a jogos do Campeonato Brasileiro, com R$ 7,9 milhões do total. No ano passado, a competição nacional rendeu apenas R$ 3,2 milhões aos cofres do Alvinegro.


Em 2018, o Botafogo teve um total de R$ 6,6 milhões com arredação por bilheteria. Ou seja, o aumento neste item foi de praticamente R$ 4 milhões. Apesar das receitas de arquibancada com o Campeonato Carioca terem diminuído - R$ 2,2 milhões em 2018 e R$ 926 mil no ano passado -, o clube bateu um valor recorde neste quesito.


Muito disto se dá pela campanha "Ninguém ama como a gente", organizada por parte das torcidas organizadas do Botafogo na reta final do Brasileirão. O clube teve um aumento exponencial no público do Estádio Nilton Santos nas últimas rodadas da competição nacional e isto foi refletido no balanço financeiro.


Os patrocínios, contudo, foram por um caminho contrário. O Botafogo teve R$ 9,2 milhões de receitas com patrocinadores e publicidade - contando uniforme, material e direitos de marketing. Em 2018, o valor representado no quesito foi de R$ 17,5 milhões. 


Há dois anos, o Botafogo recebia R$ 11,2 milhões com os espaços do uniforme. Em 2019, este valor diminuiu para R$ 4,8 milhões. Este é o reflexo da ausência de um patrocinador master por toda a temporada - o último a ocupar este espaço nestas condições foi a Caixa, justamente em 2018.



Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)

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