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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Com lista tríplice, Botafogo entra em reta final para escolha do CEO e tem nome favorito


Executivo com passagens por Nextel, Embratel, Telemar e Lexmark Brasil, Jorge Braga vira o alvo preferencial do clube alvinegro. Top 3 também conta com ex-dirigente do Fluminense



O Botafogo está em fase final do processo de seleção do CEO, profissional que comandará General Severiano junto da nova diretoria. Passada a fase de entrevistas, o clube selecionou alguns perfis e elegeu um favorito para assumir o cargo. A situação pode ser concretizada nos próximos dias.


Entre os profissionais entrevistados pelo clube estão os executivos Jorge Braga, Claudio Hermolin e Marcus Vinicius Freire. O primeiro nome ganhou força no clube. A expectativa da nova diretoria é anunciar o CEO ainda na primeiro semana de março. Uma reunião nessa sexta-feira foi mais um passo nesse processo.



Durcesio Mello, presidente do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Jorge Braga é o fundador e diretor da 360º Graus de Resultados e Participações, uma empresa de consultoria especializada em recuperação, transformação, execução, aumento de receitas e outros resultados; atuou em cargos de gestão em empresas como Nextel, Embratel, Telemar e Lexmark Brasil.
Claudio Hermolin é CEO da Brasil Brokers Participações S.A. e passou por empresas de grande porte dos segmentos de construção, incorporação, intermediação imobiliária e distribuição de energia, atuando na gestão, reestruturação, diversificação de receitas e inovação em áreas de operação.
Marcus Vinicius Freire é especialista em consultoria, mentoria e conselhos na LUKIM Consultoria. Além de sócio fundador da Play9, que também tem o youtuber botafoguense Felipe Neto como sócio. Foi diretor executivo do Comitê Olímpico do Brasil (COB) por oito anos, além de CEO do Fluminense em 2017 e 2018. Ex-jogador de vôlei da seleção brasileira e medalhista de prata em 1984, ele esteve em 13 Olimpíadas dentro ou fora da quadra.



Jorge Braga é o mais cotado no Botafogo — Foto: Reprodução/LinkedIn


Em inglês, a sigla CEO significa chief executive officer. Na tradução livre, diretor-geral. O escolhido será o principal nome da ala profissional alvinegra e comandará executivos que vão gerir as diversas áreas do clube, como finanças, comercial, jurídico, marketing etc. Além do futebol, comandado por Eduardo Freeland. Do outro lado estarão os políticos eleitos (o presidente Durcesio Mello e o vice Vinícius Assumpção) e os cargos estatutários, que não são remunerados.


Mesmo com os favoritos definidos, o Botafogo ainda não crava internamente que a busca pelo CEO chegou ao fim. Isso porque o clube entende esse tipo de negociação como complexa, com muitos detalhes a serem amarrados em um contrato. Além da concorrência de empresas por esses profissionais, que estão inseridos no mercado.


A diretoria já teve outros nomes além desses na mira. Chegou a abrir conversas, que não avançaram. Agora, a expectativa é que o novo chefe desembarque no Rio para começar o trabalho ainda na primeira quinzena de março. Mas, tudo vai depender das propostas e contrapropostas que serão colocadas à mesa.


A profissionalização do clube foi a principal bandeira de campanha de Durcesio. A promessa é diminuir a presença de dirigentes amadores, ou seja, que não são pagos pelo Botafogo, têm outros empregos e não podem se dedicar 100% ao dia a dia.


Após a contratação do CEO e dos diretores, é possível que o clube tenha como vice-presidentes apenas as exigências do estatuto: futebol, remo, social e esportes gerais. No momento, há cartolas comandando também as finanças e a área jurídica de maneira temporária.


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Font: GE/Por Davi Barros, Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

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