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sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Botafogo tem ação na Justiça para liberar verbas suficientes para pagar salários e imagens até novembro


Diretoria do Alvinegro já tem ação para desbloqueio de quantias congeladas que servirão para pagar salários atrasados, motivo de protesto de silêncio por parte dos jogadores





Durcesio Mello é o presidente do Botafogo (Vítor Silva/Botafogo)



A diretoria do Botafogo não está parada no sentido de dar uma resposta ao protesto de silêncio iniciado na última quinta-feira pelo elenco, contando jogadores e membros da comissão técnica, por atrasos salariais. O clube tem um processo para liberar dinheiro suficiente para pagar estas dívidas.


+ Bastidores: tom por protesto já existia no Botafogo, mas elenco quis focar e confirmar apenas após vitória


Vale lembrar: o elenco do Alvinegro anunciou que não vai mais conversar com a imprensa e com a comunicação do clube como uma forma de protesto. O Alvinegro tem quase três meses de direitos de imagem em aberto com os atletas - pouco mais de 15 pessoas no plantel recebem este valor.


Os dirigentes, claro, correm para resolver a questão. O Botafogo tem a quantia disponível para quitar salários e direitos de imagem até as folhas de novembro - que vencem no começo de dezembro -, mas o dinheiro está preso. O clube entrou com um processo na Justiça para desbloquear estes números com caráter de urgência. O caso corre na 75ª Vara do Trabalho.


O Botafogo conta com a ajuda do Sindeclubes para o pagamento dos salários CLT. A instituição garante até 60 salários mínimos - pouco mais de R$ 70 mil - para cada jogador a partir de verbas do Alvinegro que estão bloqueadas ou penhoradas na Justiça. O clube busca esse mesmo processo, mas liberando uma verba maior que outrora para também "abraçar" os direitos de imagem.


Dirigentes do Alvinegro avisaram à Justiça sobre o protesto, explicaram a situação e esperam que o caso seja "colocado à frente", com a tendência de ter uma resposta mais rápida do que o esperado. O elenco foi comunicado sobre esse processo, mas a tendência é que mantenha o protesto de pé até que os valores estejam, de fato, em dia.




Fontr: LANCE/Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

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