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terça-feira, 29 de março de 2022

O que Luís Castro pode aproveitar do Botafogo no Carioca para o início do Brasileirão? Comentaristas opinam



A convite da reportagem de ge, analistas do Grupo Globo projetam os primeiros passos do treinador português à frente do elenco alvinegro; primeiro encontro será nesta terça



Passada a eliminação no Campeonato Carioca, o Botafogo se prepara para os 10 dias que terá de foco total no início do Brasileirão. A intertemporada começa nesta terça-feira (29), quando Luís Castro será apresentado à torcida depois de comandar o primeiro treino no Nilton Santos.


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Os planos até a estreia contra o Corinthians, no fim de semana de 10 de abril, se restringem às avaliações do treinador português: além de conhecer as 43 peças que já estão à disposição, a chegada de reforços indica que uma das missões será enxugar o elenco para a sequência da temporada.




Luís Castro, novo técnico do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Para projetar o que o técnico português pode aproveitar do Estadual para o início do Brasileirão, a reportagem de ge convidou comentaristas do Grupo Globo para responderem: o que Luís Castro terá de trabalhar neste novo Botafogo?


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Início a partir da estaca zero?

Nesta terça (29), Luís Castro assume uma função que está sem dono desde 11 de fevereiro, quando demitiu Enderson Moreira do comando técnico. Por mais de um mês, o cargo foi ocupado de maneira interina pelo auxiliar Lúcio Flávio e por Ricardo Resende, comandante do sub-20 alvinegro. O período, opina o comentarista Conrado Santana, pouco serviu para preparar o terreno para a chegada do português, mas, mesmo assim, foi possível identificar alguns destaques:


- Dos jogadores que estavam em campo (na reta final do Carioca), muitos não devem nem jogar já que os reforços ainda estão chegando. Acho que o Luís Castro vai pegar um trabalho como se fosse do zero, mesmo. Vai ter uns 10 dias até o Campeonato Brasileiro e vamos ver um novo time. Claro que vai dar para aproveitar quem foi bem, como o Erison, o Matheus Nascimento que fez gols e mostrou credenciais de que pode fazer parte do time do Luís Castro. O Chay, voltando de lesão, ainda foi um pouco mais devagar, mas ainda tem a confiança da torcida. E o reforço, que já jogou nessa nova era, Philipe Sampaio, também foi bem.



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O comentarista Carlos Eduardo Mansur vai na mesma linha, apontando para uma reconstrução que deve começar com os três destaques apontados por Conrado: Erison, Matheus Nascimento e Philipe Sampaio. O trio é, basicamente, o que de melhor o Botafogo apresentou durante o Estadual.


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- Sobre o modelo de jogo, vejo pouco a aproveitar, porque as ideias de Luís Castro casam muito pouco com o que o Botafogo vinha praticando. É quase a formação de um time novo, não apenas pela chegada dos reforços, mas pela implantação de uma forma de jogar a que o elenco terá que se adaptar: construção desde a defesa, participação vital dos volantes na distribuição, tentativa de protagonismo dos jogos. Não será fácil fazê-lo com o calendário em pleno andamento.


E a maior preocupação?

- A defesa acho que vai ser uma das preocupações do Luís Castro. Ela não foi bem no Campeonato Carioca, tomou muitos gols para um time grande. Vai ser um trabalho começando do zero e vamos ver as ideias dele com esses novos reforços. Vai ser uma forma completamente diferente de jogar. Claro que pelos jogadores, que estão chegando, mas também pelo técnico, que pensa totalmente diferente. Expectativa da torcida é ter um time que domine mais, seja mais protagonista jogando uma Série A. Mas claro que vai precisar de paciência, porque é um processo novo - avalia Conrado.



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Se, por um lado Conrado Santana aponta que a prioridade de Luís Castro deve ser o setor defensivo, por outro, PVC opina que a chave para a solidez se encontra no meio de campo. Além disso, o comentarista indica que as ambições, em um primeiro momento, devem ser modestas:


- É preciso montar um time competitivo para a Série A, que seja suficiente para ocupar um 10º lugar, que pode virar oitavo ou 13º, para ter um primeiro passo de estabilidade. Isso é treino. Pelos jogos contra o Fluminense, ficou claro que isso é trabalho tático. Para ter um time organizado neste primeiro momento. Esse é o primeiro desafio de Luís Castro: criar um time sólido no meio de campo, com conceitos táticos definidos e que seja estável na classificação do Brasileiro - pontua PVC.


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Fonte: GE/Por Davi Barros — Rio de Janeiro

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