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segunda-feira, 9 de maio de 2022

Análise: clássicos distintos são exemplo de um Botafogo que encurta distância para a elite



Dominado pelo rival em fevereiro, pelo Carioca, alvinegro reencontrou o Flamengo em jogo que apresentou equipes de níveis parecidos, realidade quase impensável até o ano passado





Melhores momentos de Flamengo 0 x 1 Botafogo pela 5ª rodada do Brasileirão



Muita coisa mudou para o Botafogo desde 23 de fevereiro de 2022. A data não é aleatória: marca o último encontro com o Flamengo antes da vitória nesse domingo, por 1 a 0, pelo Brasileirão. Nos dois embates com o rival em menos de três meses, o campo dá amostra de que o clube pode encurtar a distância para o grupo das melhores equipes do futebol nacional.


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Antes, pelo Campeonato Carioca, o clube foi dominado em uma derrota de 3 a 1, que só teve gol alvinegro no finalzinho, e contra do zagueiro adversário. Mais do que o placar, o jogo mostrou um abismo técnico entre os rivais, reflexo da realidade financeira do momento. Agora, em maio, o investimento de John Textor na SAF já se vê em campo, e com ele as novas alternativas de um clube com ambição maior.



Dos titulares em fevereiro, apenas três continuaram no time menos de três meses depois: Gatito, Daniel Borges e Kanu. Erison também jogou, saiu do banco, ainda nas primeiras apresentações com a camisa do clube. Dos outros nomes, a maioria perdeu espaço, e parte até saiu do clube ou foi rebaixado para o time B.


O Botafogo de fevereiro: Gatito; Daniel Borges, Carli, Kanu e Jonathan; Barreto, Breno, Fabinho e Chay; Luiz Fernando e Matheus Nascimento.


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Erison comemora gol contra o Flamengo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


No último domingo, o clube voltou a medir forças com o rival, só que contou com praticamente todos os reforços contratados pós-SAF. A diferença está nos nomes e no método de trabalho do novo treinador, Luís Castro, que está há pouco mais de um mês no comando do clube.


Ao contrário do time que passou perto de ser goleado no primeiro encontro, o Botafogo de agora fez um jogo de iguais contra o Fla, que viveu anos de mais fartura nos últimos tempos. O adversário ainda tem jogadores mais renomados, só que a partida mostrou um Botafogo que não foi dominado, pelo contrário, mostrou qualidade para construir uma vitória com méritos.


O Botafogo de maio: Gatito; Saravia, Kanu, Cuesta e Daniel Borges; Oyama, Tchê Tchê e Lucas Fernandes; Gustavo Sauer, Victor Sá e Erison.


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Gatito tem atuação de gala em vitória do Botafogo sobre o Flamengo; veja defesas (https://ge.globo.com/video/gatito-tem-atuacao-de-gala-em-vitoria-do-botafogo-sobre-o-flamengo-veja-defesas-10556227.ghtml)


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Jogo próximo do equilíbrio

Não é que o Botafogo foi dono da partida, não chega a tanto. Acontece que o duelo não apresentou favorito, o que não se via há algum tempo. Os números do jogo (como posse de bola, finalizações, acertos de passes) mostram um confronto equilibrado, mesmo com o sufoco imposto pelo Fla nos minutos finais.


- As estatísticas do jogo mostram que foi muito igual. Às vezes, a última imagem é a que fica. Houve, nos últimos minutos, um Flamengo com grande volume ofensivo. Não tivemos a capacidade para sair, e deveríamos ter feito. Pode deixar essa imagem em todo o jogo. O Flamengo teve oportunidades de gol, mas nós também. Houve volume ofensivo da nossa parte. Por isso digo que foram grandes equipes em campo - afirmou Luís Castro.


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"Calamos a torcida do Flamengo", comemora Pedro Dep | A Voz da Torcida (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/calamos-a-torcida-do-flamengo-comemora-pedro-dep-a-voz-da-torcida-10556263.ghtml)


O Botafogo teve dificuldades contra o Flamengo. Tanto que Castro foi obrigado a fazer uma mudança tática ainda no primeiro tempo. O time não foi seguro em todos os momentos e sofreu principalmente no lado direito da defesa, onde Bruno Henrique infernizou a vida de Saravia.


O que chama a atenção (positivamente para os alvinegros) nesse novo momento é a demonstração de qualidades para disputar o controle do jogo. O Flamengo ainda tem um elenco mais caro e com estrelas. Mas o Botafogo teve individualidades e coletivo para igualar a disputa. Não chega a ser garantia para o restante da temporada, mas é um bom sinal.



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Depois da oscilação negativa da semana anterior, no tropeço diante do Juventude, a vitória no clássico dá tranquilidade para Luís Castro continuar o processo de construção do time. O próximo desafio será diferente: a torcida espera um time não só competitivo, mas dominante diante do Ceilândia, na quinta-feira, às 21h30 (de Brasília), no Nilton Santos, pela Copa do Brasil.


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Fonte: GE/Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

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