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terça-feira, 31 de maio de 2022

Qual a solução para o meio do Botafogo? Comentaristas opinam sobre a criação no time de Castro



O meio de campo do Botafogo virou a principal dor de cabeça para Luís Castro em meio à disputa do Brasileirão. O treinador ainda não repetiu escalação no setor em 10 jogos e, especialmente na derrota para o Coritiba - a primeira sob o comando do português -, as fragilidades ficaram ainda mais evidentes.


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- Se eu fizesse isso (mudanças de escalação) ao longo de uma pré-temporada, todos os analistas entenderiam como uma coisa normal, que ainda estou à procura de uma equipe e da melhor ligação entre eles. Como é feito durante o campeonato há muita instabilidade na equipe e ela não está conseguindo encontrar (estabilidade) - explicou Castro.




Luís Castro em Coritiba x Botafogo — Foto: Vítor Silva/BFR


Na semana passada, após o empate com o América-MG, o ge quis ouvir qual era a opinião da torcida sobre o time ideal do Botafogo para enfrentar o Coritiba. A maioria dos torcedores colocou um quarteto de jogadores para a área mais mexida por Luís Castro, que normalmente escala três atletas por ali. Os escolhidos foram Oyama - titular em todos os jogos do Brasileirão -, Tchê Tchê, Patrick de Paula e Chay. Os dois jogadores que estavam na campanha do título da Série B em 2021 também foram titulares contra o Coritiba, mas não conseguiram se sobressair no Couto Pereira.


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A convite do ge, comentaristas do Grupo Globo opinaram sobre o setor para tentar responder: Qual a solução para o meio do Botafogo?



Ana Thaís Matos: É hora de tentar um 4-4-2?

A questão me parece mais sobre a forma como montaram o elenco. Há pelo menos quatro jogadores que alternam entre titular e reserva no time, como Oyama, Tchê Tchê, Patrick de Paula e Chay, que não têm característica de armar o time - sem citar outros nomes, como Del Piage e Piazon. Então, você tem volantes com bom poder de marcação, desarme e primeiro passe , como o trio citado. E o Chay, que é quase um terceiro homem de meio campo, tem finalização de média distância e consegue se virar em pouco espaço, desde que acompanhado de um atacante, por exemplo, mas, sozinho, não tem o controle de jogo na intermediária ofensiva.



Botafogo perde a primeira fora de casa no Campeonato Brasileiro (https://ge.globo.com/video/botafogo-perde-a-primeira-fora-de-casa-no-campeonato-brasileiro-10621380.ghtml)


Seria interessante tentar um 4-4-2, com dois meias dividindo o campo - mesmo que um deles seja volante. O Tchê Tchê, por exemplo, pode ser adiantado para jogar ao lado do Chay. E os dois receberiam sustentação de Oyama e Patrick de Paula.

— Ana Thaís Matos, comentarista do Grupo Globo


Tudo isso é claro, lembrando que é impossível repetir time em todos os jogos por conta do calendário. O bacana do Luís Castro é que ele não é refém de esquema, e nem pode, mas pela lacuna na montagem do elenco, cabe a ele sinalizar a necessidade de um jogador de meio campo.




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Henrique Fernandes: Gustavo Sauer é peça-chave

O objetivo de ajuste de meio-campo do Botafogo hoje é oferecer, principalmente, criatividade. Acho que Gustavo Sauer pode dar isso e acabar sendo a peça ideal para conexão entre a saída de bola e os homens decisivos de frente, Victor Sá e Erison. No Boavista-POR, Sauer era um ponta que jogava no lado invertido ao seu pé natural, da direita para dentro, trabalhando exatamente nessa conexão dos homens de meio com os de frente.

Sauer em forma e confiante pode ser a peça necessária para fazer funcionar o time no setor de criação, que foi o que não funcionou em boa parte do jogo contra o América-MG e praticamente durante os 90 minutos contra Fortaleza, Juventude e Coritiba

— Henrique Fernandes, comentarista do Grupo Globo


Grafite: há peças de qualidade, falta repetição




"A torcida do Botafogo não se compara!", exalta Pedro Dep | A Voz da Torcida (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/a-torcida-do-botafogo-nao-se-compara-exalta-pedro-dep-a-voz-da-torcida-10619751.ghtml)


O Luís Castro ainda não conseguiu achar o parceiro ideal do Oyama, que atuou todas as partidas. Ele está à procura do sistema de criação, já alternou entre o Tchê Tchê e o Patrick de Paula. Contra o Coritiba, novamente o time dependeu muito de jogadas individuais do Victor Sá e do Erison no setor ofensivo.


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Como o Botafogo não tem um calendário de jogos tão apertado como o de outras equipes, o ideal era definir uma formação e dar continuidade a ela. Não há necessidade de fazer tanta modificação, pode determinar um time e dar a sequência, pois há jogadores de qualidade: Oyama, Patrick de Paula e Tchê Tchê.
— Grafite, comentarista do Grupo Globo


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

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