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quarta-feira, 1 de junho de 2022

Time da Série A que menos jogou no ano, Botafogo terá maratona "bem-vinda" para Castro em junho


Assunto na última entrevista do técnico, número maior de partidas será benéfica para experimentar a equipe, garante o treinador. Alvinegros terão sete confrontos em 20 dias



O Botafogo vive a última semana antes de uma maratona que exigirá sete jogos em apenas 20 dias. Viagens, partidas decisivas em sequência e pouco tempo para treino e descanso. Uma rotina que pode ser estressante, mas, ao mesmo tempo, também é bem-vinda pelo clube.


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Isso porque o time carioca, entre os integrantes da Série A, tem o menor número de partidas em 2022. Está no fim da lista, com 23, junto do Juventude. Quem lidera no quesito é o Palmeiras, campeão da América, que teve o número turbinado por disputa de Mundial de Clubes e Recopa, além da Libertadores.


Mais da metade das equipes já passaram da barreira dos 30 jogos, segundo o Espião Estatístico do ge. O que significa desgaste, mas também oportunidades de experimentar jogadores, esquemas e melhorar o entrosamento. Nessa balança, o técnico Luís Castro dá preferência aos testes que darão rodagem ao elenco.


- O treino é bom para passarmos nossas ideias, mas os jogos são bons para aumentar nossa competitividade - afirmou.




Luís Castro comanda treino do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo



- Para mim, que joguei nos últimos anos Champions (Liga dos Campeões) e Liga Europa tendo jogos seguidos, digo que as equipes rendem mais quando jogam no meio da semana. E rendem mais porque a competitividade aumenta. Muitas vezes, aquilo que queremos ver implementado nas equipes acontece nos jogos. Quanto mais jogos tivermos, conseguimos isso mais rapidamente - completou.



Os jogos de junho

06/06: Botafogo x Goiás (Brasileirão)
09/06: Palmeiras x Botafogo (Brasileirão)
13/06: Botafogo x Avaí (Brasileirão)
16/06: Botafogo x São Paulo (Brasileirão)
19/06: Internacional x Botafogo (Brasileirão)
22 ou 23/06: Copa do Brasil, adversário a definir
26/06: Botafogo x Fluminense (Brasileirão)


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O mês que se inicia atenderá o desejo do português. Essa primeira semana de junho será a única com apenas um jogo e dias corridos para descanso e treinamentos. A partir da próxima segunda-feira, contra o Goiás, serão sete jogos em 20 dias. A sequência só dá um refresco no início de julho, entre as rodadas 14 e 15 do Brasileirão.


Serão seis partidas do campeonato e mais a ida das oitavas de final da Copa do Brasil. A disputa do mata-mata ainda não tem data e nem adversário definidos, mas está marcada no calendário da CBF para a semana dos dias 22 e 23. O sorteio dos confrontos e do mando de campo será na próxima terça-feira.


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Meio e ataque em pauta

Castro vê o período como bem-vindo principalmente porque o trabalho ainda está no início. Sem uma pré-temporada, o treinador quer adiantar os experimentos com o ritmo de competição. A primeira missão é achar o time base, que ainda não está definido.


Nos primeiros 10 jogos do treinador, a principal dor de cabeça foi o meio de campo. Muitas mudanças, atletas que ainda não renderam o que podem e uma oscilação que fez a equipe alternar entre boas e más partidas. Sete jogadores diferentes atuaram no setor, que só tem Oyama como titular absoluto.




Elenco do Botafogo treina no Espaço Lonier — Foto: Vitor Silva/Botafogo


- Tem sido difícil porque normalmente nós construímos uma equipe durante a pré-temporada. Não temos tido esse tempo e estamos fazendo durante a temporada. Se eu fizesse isso ao longo da pré-temporada seria considerado normal. Como é feito durante o campeonato, há muita oscilação - analisou Luís Castro.


A principal interrogação é o meio de campo, mas o ataque também exige atenção. Até agora, Erison e Victor Sá são unanimidades, mas não intocáveis. Além dos reforços que ainda buscam adaptação, o clube entende que precisa de mais contratações, tanto que busca um centroavante e pontas no mercado. A defesa é a maior garantia de momento, com Gatito, Saravia, Kanu, Cuesta e Daniel Borges consolidados entre os titulares.


- O ideal é ter um 11 base, que jogue de forma regular, que leve nossa forma de jogar para dentro de campo de forma regular e constante - resumiu o treinador.


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

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