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quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Luis Castro diz que Botafogo usará time B contra Vasco e Fluminense



Com pré-temporada para os Estados Unidos cancelada, português explicou que clube será "dividido", com time B jogando aos fins de semana e time A atuando no meio


O Botafogo tem um plano definido para a disputa do Campeonato Carioca. Com a pré-temporada para os Estados Unidos cancelada, itinerário inicial da equipe de John Textor, o novo planejamento é alternar as equipes para o Estadual.


Luís Castro, treinador do Botafogo, explicou em coletiva nesta quinta-feira no Espaço Lonier que o Time B, comandado por Lúcio Flávio, jogará as partidas do fim de semana, enquanto a equipe principal, treinada por ele, será responsável pelos duelos no meio da semana.




Luís Castro, Botafogo — Foto: Giba Perez/ge


Luís Castro, treinador do Botafogo, explicou que o Time B, comandado por Lúcio Flávio, jogará as partidas do fim de semana, enquanto a equipe principal, treinada por ele, será responsável pelos duelos no meio da semana


- Trabalho, fazendo o primeiro jogo na próxima quarta-feira e a equipe B fazendo os jogos contra Vasco e Fluminense. Nós pegaremos os jogos no meio da semana porque não jogaríamos após apenas sete dias de atividade. Nós pegaremos o primeiro jogo após dez dias de trabalho, fazendo ciclos de cinco dias, com os jogos sendo integrados. Não são jogos de preparação, são oficiais, mas que servirão para buscarmos a perfeição para a temporada - afirmou.


Desta forma, o time principal do Botafogo vai estrear no Campeonato Carioca contra o Volta Redonda, na próxima quinta-feira, no Raulino de Oliveira. A primeira rodada, neste domingo contra o Audax, será com o time B. Confira outras respostas de Luis Castro na coletiva:


Planejamento para o Carioca

- As coisas foram planejadas, tínhamos algo feito que não foi cumprido. O segundo plano prevê os jogos do Estadual de forma a integrar a equipe B e a principal. Temos a equipe principal, depois de uma semana e meia de trabalho, fazendo o primeiro jogo na próxima quarta-feira e a equipe B fazendo os jogos contra Vasco e Fluminense. Nós pegaremos os jogos no meio da semana porque não jogaríamos após apenas sete dias de atividade. Nós pegaremos o primeiro jogo após dez dias de trabalho, fazendo ciclos de cinco dias, com os jogos sendo integrados. Não são jogos de preparação, são oficiais, mas que servirão para buscarmos a perfeição para a temporada.


Grupo

- Bem, não somos muitos, tem que aumentar o elenco, temos o Estadual, Copa do Brasil, Brasileirão, Sul-Americana, são muitas competições para poucos jogadores. Mas estou feliz com os jogadores que tenho, conheço 90% deles, os novos jogadores, Marlon, Carlos e Segovia, integraram perfeitamente a equipe, mostram atitude nos treinos e são pessoas boas. Nas batalhas que temos pela frente precisamos de pessoas assim.


Reforços

- Nossa realidade é que temos três, e minha atenção está no elenco que tenho agora. Qaulquer treinador do mundo gosta de ter o elenco melhorado, mas se não tiver isso não desvia os objetivos que tracei para a temporada. Se tiver, ótimo, se não tiver, continuo feliz com os jogadores que temos. Temos um grupo que confio muito.


Objetivos na temporada

- Os sorteios é que determinam sempre os caminhos das equipes, tenho como objetivo conquistar títulos no Botafogo e a classificação para a Libertadores. Vamos lutar para isso. Somos corajosos e comprometidos. Respeitamos muito o clube que respeitamos. Para isso, contamos com o apoio da torcida e gostaríamos sempre com o apoio, mesmo no momento em que vamos perder. Não quero que estejam felizes quando vamos perder ou empatar, mas que sigam apoiando.


Contratações

- Acho que já fui bem claro sobre isso. O que disse é que, como treinador, gosto sempre de ver o meu elenco melhorado. Mesmo se a realidade for essa, lutarei com meus jogadores e a administração por títulos.


Uso da base

- Eu gostaria muito de recorrer à base. Meu objetivo quando cheguei no Botafogo era ter uma base perto do time principal, o futuro do clube deve caminhar. Uma coisa é os jogadores se destacarem na Copinha, outra coisa é se destacarem nos treinos do profissional. Vamos dar oportunidades para todos que se destacarem. O jogador que for competente na acadamia, chegar aqui e for competente neste contexto será olhado como todos os outros no elenco.


Disputa de títulos

- O nosso objetivo é chegar a títulos. Quando falamos disso precisamos inserir no contexto. Têm clubes com grande capacidade disso, Flamengo, Corinthians, Palmeiras, Fluminense, Atlético-MG... É com essas equipes que estamos a concorrer. Esses objetivos dependem muito dos sorteios e da sorte, porque no ano passado tivemos muitos jogadores lesionados.


O que melhorar?

- Temos que ser uma equipe muita mais agressiva no terço ofensiva e melhor nas transições, nunca perder o equilíbrio ofensivo. Temos que ser uma equipe muito mais junta com a bola, algo muito mais competente do que já fomos até hoje.


Gramado sintético no Nilton Santos

- Participei no processo. É uma pergunta difícil... Foi um choque para muita gente quando disse o gramado do Lonier era bom para estacionar carros, falei para que as pessoas tivessem a precisão da dureza do piso. Fui mal intepretado e tenho que ter cuidado com o que digo. Primeiro, tenho que enaltecer os gramados do Lonier e houve um grande trabalho de pessoas que nunca aparecem nas câmeras, mas foram fantásticas para termos três gramados muito bons, queria agradecer aos diretores e Mazzuco para melhorarem às infraestruturas, hoje nos sentimos muito bem aqui. Nas cinco melhores ligas do mundo há campo sintético? Não há, mas aqui o contexto é diferente, e nele eu aprovo. O Paranaense aprovou, o Palmeiras aprovou e eles têm sucesso com as equipes.


Centro de treinamentos

- Eu adoro o Lonier. É inspirador, tem energias muito boas. Eu sou uma apaixonado pelo Lonier. O treinador tem sempre um fim nos clubes, não sabemos se erá daqui a dois dias ou dois anos... Eu levaria a estrela, o escudo mais bonito do mundo, e o Lonier.


Academia do Botafogo

- Quando John Textor me ligou e convidou para eu vir ao Botafogo eu estava empregado e com possibilidade de renovar por mais dois anos no Catar. Fui muito atraído porque ele disse que a base era fundamental para o futuro do clube. Como eu já tinha vivido um projeto desses, e agora na Copa do Mundo já tinham cinco jogadores que passaram pelo projeto que eu desenvolvi, vou sempre lutar pela academia do clube. Se em alguns momentos eu disse que faltava organização ao clube, hoje digo que o clube está pronto para um futebol moderno e desafior, digo fora de campo. Tem profissionais competetentes em todas as áreas. Tenho muita esperança no futuro do Botafogo.


Projeto

- A base não se constrói em um ou dois anos. A organização é muito difícil de implementar. Está dando os primeiros passos, mas ainda em passos curtos. O modelo de futebol é feito por aproveitamento de jogadores da base no time profissional e depois fazer negócios com eles. É preciso treinadores e espaço de excêlencia.


Relação com a torcida

- O torcedor, dentro da família Botafogo, é decisivo. Queremos ver o torcedor feliz e sabemos que ele só fica feliz com bons resultados. Queremos muito que eles estejam conosco nos bons e maus momentos. Iremos fazer tudo para que isso aconteça, mas sabemos que o futebol não é feito apenas de momentos bons.


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Fonte: GE/Por Giba Perez — Rio de Janeiro

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