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domingo, 28 de maio de 2023

Luís Castro valoriza vitória do Botafogo, mas critica calendário: "Violência para a equipe"



Técnico também enalteceu a vitória sobre o América-MG por 2 a 0




O técnico Luís Castro falou sobre a vitória do Botafogo sobre o América-MG por 2 a 0 pelo Brasileirão. Com o resultado, a equipe abriu cinco pontos de vantagem para o segundo colocado na tabela. Apesar da vitória, o comandante fez críticas ao calendário com jogos de dois em dois dias e parabenizou os jogadores pelo esforço.




Qual estilo de jogo do Botafogo? Luís Castro explica em coletiva após vitória no Brasileirão (https://ge.globo.com/video/qual-estilo-de-jogo-do-botafogo-luis-castro-explica-em-coletiva-apos-vitoria-no-brasileirao-11654656.ghtml)


- Jogarmos de dois em dois dias tem sido uma violência para a equipe. Desses 21/22 jogos, 17 são de dois em dois dias. Tenho que enaltecer os jogadores, que fizeram a obrigação profissional e correram até o fim, nos entregamos por completo ao jogo.



Botafogo 2 x 0 América-MG - Melhores momentos 


Castro também falou sobre a utilização do meia Eduardo no lugar de Tiquinho Soares, que cumpriu suspensão pelo terceiro cartão amarelo.


- Eduardo trabalhou comigo no Porto e o conheço há muitos anos. É um jogador que estrategicamente entende muito o que se pede e se ajusta. Domina bem e passa bem, vai bem no jogo área e por baixo também. É igual ao Tiquinho? Não, Tiquinho é mais forte para guardar a bola. Janderson é um menino que não está totalmente pronto, Júnior Santos é o jogador do corredor que consegue mais dribles e chegadas ao gol. Não mexeríamos nele. A partir dessa leitura, seria Carlos Eduardo.




Luís Castro cumprimenta jogadores após vitória sobre o América-MG — Foto: Vítor Silva / Botafogo


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Agora, o Botafogo vira a chave para o jogo decisivo contra o Athletico-PR pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Com o revés no jogo de ida, de virada por 3 a 2, precisa vencer o confronto para avançar às quartas. O jogo será na próxima quarta-feira (31), às 21h30, no Estádio Nilton Santos.


Abaixo, outras respostas de Castro na entrevista coletiva:


Setor defensivo

A arte de defender é tão ou mais arte que atacar. Porque defender são 11 jogadores que precisam estar coordenados para defender o gol. Tudo precisa ser em bloco, e mais curto e estreito possível. A equipe tem entendido bem isso. Todos entendem que é para defender todos juntos e deve ser assim.



Jogo contra o Athletico-PR, na Copa do Brasil

Acho que é uma violência falar do jogo contra o Athletico-PR já. Cheguei do Peru e recém tivemos esse que acabou. Vou pensar amanhã no jogo de quarta-feira.


Evolução do time

A forma como uma equipe cresce e evolui é de uma complexidade muito grande, que começa pela dimensão mental. E isso foi muito trabalhado no Estadual porque fomos sujeitados à muitas agressões e violências verbais. A equipe soube aguardar e crescer ao mesmo tempo. Pancadas vindas de todo lado. Cada vez estão mais preparados e crescem mais com o passar do tempo. Isso é sinônimos de vitórias? Não, mas estamos mais preparados.


Avaliação de Di Plácido

Di Plácido é um jogador que chegou e não vivenciou um conjunto de situações que os colegas haviam vivenciado, então, naturalmente, precisa crescer mais tarde. Isso vai acontecer conforme ele for avançando nos desafios que fazemos e vai estar cada vez vai estar mais à vontade para desempenhar esses desafios.


Estilo de jogo: propositivo ou reativo

Estamos habituados a rotular. Nós temos uma forma de estar em campo. Quando temos espaço para ir ao gol, vamos. Quando os adversários estão mais fechados, nós circulamos para vir para dentro. Temos a bola até encontrarmos o espaço que queremos. Quando perdemos a bola, reagir. Definir um estilo de jogo, de posse ou ataque rápido, são dois mundos que existem dentro de um mesmo jogo. E nós, felizmente, conseguimos coabitar muito bem dentro desses dois mundos. Mais circulação de bola. Não precisamos ter muito a bola para chegar ao gol, mas quando temos, queremos chegar à finalização e provocar o máximo de agressão ao adversário. É fácil não é tão complexo.


Meio-campo

Marlon Freitas ganhou a confiança da torcida, como ganhou o Danilo, o Gabriel Pires, Lucas Fernandes, Tchê Tchê, Carlos Eduardo, e todos os meias. Um treinador numa formação 4-3-3 só usa três meio-campistas e qualquer um que escalar tem a confiança da torcida. Pra mim, a tarefa é fácil, confio em todos. O jogo é um conjunto de sociedade que existe em campo.


Convocação para Seleção Brasileira

Acho que vai ser um atrevimento da minha parte falar sobre os critérios de escolha. Só posso falar sobre meio dia a dia, e estando em primeiro no Brasileiro, com alguns jogadores em destaque, e tendo dois amistosos, poderia ser um bom momento para reconhecer todo trabalho e esforço que têm feito. Seria bom para todos os outros jogadoress que fazem parte do Brasileirão, para perceberem que o caminho está à aberta. Gostaria que tivessem ido, estaria muito feliz. Entenderam que não era o momento, então vamos continuar trabalhando, não com objetivo de ir para a Seleção Brasileira, mas para que sejam cada vez mais valorizados.


Brincadeira da torcida "Castrada"

Acho que as torcidas têm emoções que geram sentimentos que provocam palavras. E nada melhor que um estádio de futebol para isso acontecer. Não sou adepto à liberdade de má educação, mas empre entendi o sentimento e emoção da torcida. É natural que uma equipe ganhando provoque boas sensações, sentimentos e palavras, que podem ser interpretadas. Desde que nos "castrem" pontos, podemos seguir.


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

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