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domingo, 27 de agosto de 2023

Bruno Lage exalta segundo tempo do Botafogo em vitória sobre o Bahia: "Enorme qualidade"



Português explica opção por Segovinha e faz elogios ao jovem e outros jogadores da base




O Botafogo ratificou sua condição de líder com mais uma vitória contundente neste domingo, no Nilton Santos. Fez 3 a 0 com autoridade e manteve larga vantagem por mais uma rodada no topo da tabela do Campeonato Brasileiro. Bruno Lage elogiou a todos e destacou um segundo tempo de "enorme qualidade" dos seus comandados.


- Vitória justa, uma grande vitória dos nossos jogadores. A grande diferença em relação ao último jogo aqui em casa é que hoje marcamos os gols nas chances que criamos. No último, jogamos com a mesma qualidade, tivemos o mesmo número de chances, não marcamos tantos gols e acabamos por sofrer um. Mas sobre o jogo de hoje, é uma entrada muito boa da nossa parte, com o gol. Durante 20 minutos, controlamos sempre o jogo, dominamos o jogo e fomos tendo algumas oportunidades.


- O Bahia gosta de ter a bola e cria oportunidades. Vinha no seu melhor período, e nós conseguimos contrariar isso com uma forte pressão, conquistando muitos bolas no meio-campo ofensivo e não deixamos que eles ficassem confortáveis com a bola. Trabalho muito forte dos homens da frente e com entendimento muito bom dos alas, quer do Vitor ou do Segovinha estando junto aos meias e sempre compactos na nossa pressão.


- Em há um momento em que o Bahia eventualmente termina o primeiro tempo melhor do que nós, estávamos a jogar muito por dentro na hora dos contra-ataques. Falamos no intervalo de manter a tranquilidade e o mesmo plano de jogo. E aí aparece o segundo gol que nos deixa ainda mais confortáveis no jogo e vamos para um segundo tempo de enorme qualidade. Resultado muito bom, justo de uma grande exibição coletiva e individual de toda gente, quer dos que entraram ou dos que saíram do banco.



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Escolha por Segovinha


- Sobre Mati (Segovinha), não sei se é surpresa ou não. Temos muita gente para conhecer melhor e avaliar o momento individual de cada um. O Mati foi titular pela primeira vez conosco, entendemos o tipo de jogador que ele era. Temos trabalhado com todos os jovens que chegaram ao clube recentemente, quer o Mati, o Diego ou o Mateo. Sejam os jovens da base, como Jota, JP e Hugo. Temos trabalhado para evoluírem.


- O Mati fez um jogo muito bom, sempre com boas decisões em termos ofensivos. E com qualidade defensiva irrepreensível, quer a fechar por dentro ou por fora. Aquilo que mais me interessa é que os jogadores têm a minha confiança, eu exijo que eles trabalhem diariamente, e as oportunidades vão surgindo a cada momento. A cada jogo eu busco trabalhar a equipe da melhor maneira para vencer os jogos. Por lesões, por suspensões, ou por outras razões, não temos conseguido manter um 11 mais estável. Minha forma de trabalhar é ter gente como o Mati, que entrou hoje e nos ajudou. Ter gente como Luis Henrique, que deixa o banco e decide o jogo com grande gol. A equipe tem funcionado já há 10 jogos e temos mantidos coerência nas nossas exibições.





Bruno Lage, técnico do Botafogo — Foto: André Durão / ge



O que mudou do primeiro para o segundo tempo?

- É olhar e entender que o jogo não se ganha aos cinco minutos. Ganham-se durante 90 minutos. Isso que estamos a fazer. Temos sempre entrado fortes nos jogos. Os adversários aqui no Brasil têm qualidade enorme. No intervalo entre os jogos, conversamos com os jogadores para saber se temos de manter o plano ou se há alguma alteração para se fazer.


- Contra o Internacional, fizemos duas alterações que mudaram completamente o jogo. Aqui não, foi consertar algumas coisas e ter um início mais forte. Peço a eles que continuem com energia e que olhem para a minha tranquilidade para que as oportunidades continuem a acontecer.


Ajustes no segundo tempo


- Foi realmente esse ajuste que tivemos de fazer no segundo tempo. Um trabalho quer do Mati pela direita, quer do Vítor Sá pela esquerda de entenderem qual é o momento de pressionar o terceiro homem. O Bahia estava sair com a saída 3 com o Gilberto embaixo. Qual seria o momento que posso subir para pressionar e para juntar a linha de três. A nossa pressão com Diego e Eduardo. Ou sentir que é o momento que tenho que juntar mais ao Gabriel e ao Marlon para fechar esse espaço entre linhas. Foi exatamente o que tentamos ajustar em termos defensivos. No intervalo penso que corrigimos.


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

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