Como o Botafogo jogará sem Tiquinho? Veja as opções na ausência do artilheiro

Camisa 9 sofreu entorse no joelho esquerdo e sequer viaja ao Paraguai para enfrentar o Guaraní, pela Copa Sul-Americana



O Botafogo tem uma dor de cabeça daquelas para resolver. Tiquinho Soares, artilheiro e destaque da equipe na temporada 2023, sofreu uma entorse no joelho esquerdo no empate contra o Cruzeiro, neste domingo, e deixou a delegação que irá ao Paraguai para a partida contra o Guaraní, na quarta-feira, pela Copa Sul-Americana. O atacante retornou ao Rio de Janeiro para fazer exames e ser reavaliado.

Aos 42 min do 1º tempo - Tiquinho Soares, do Botafogo, é substituído após lesão no joelho esquerdo (https://ge.globo.com/futebol/video/aos-42-min-do-1o-tempo-tiquinho-soares-do-botafogo-e-substituido-apos-lesao-no-joelho-esquerdo-11842978.ghtml)


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A grande questão é: o que fazer sem Tiquinho Soares? É certo que o camisa 9 não entrará em campo pelo menos contra o Guaraní, na quarta-feira, e Internacional, no sábado - está suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Bruno Lage tem alguns caminhos pela frente.


'Seis por meia dúzia'

Se a intenção for manter o desenho tático atual que vem sendo colocado na equipe, a substituição natural é a entrada de Janderson, o outro centroavante de ofício disponível atualmente - Matheus Nascimento está em Londres para compromissos envolvendo os clubes de John Textor e Valentín Adamo ainda não foi regularizado.


Bruno Lage tem gostado do que Janderson vem apresentando nos treinos desde que chegou ao clube. O camisa 39, inclusive, recebeu chance como titular na partida contra o Guaraní, na quarta-feira passada.

Janderson comemora gol do Botafogo diante do Patronato — Foto: Vitor Silva/Botafogo


O atacante de 24 anos tem recebido cada vez mais chances com o treinador português. Dentro de campo, as características são de prender a bola, fazer jogo de corpo e sair da área pra ajudar na construção de jogo - lembrando justamente os movimentos de Tiquinho.


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Falso nove

A primeira opção "fora da curva" é colocar Eduardo no comando de ataque, algo que foi feito contra o Cruzeiro no momento em que Tiquinho deixa o jogo pela lesão - Lucas Fernandes entra e ocupa o espaço deixado no meio-campo.

Eduardo comemoração Botafogo x Grêmio — Foto: Vítor Silva/Botafogo


O camisa 33 também foi o líder do sistema ofensivo na vitória contra o América-MG, na oitava rodada do Brasileirão, quando Tiquinho estava suspenso.


Marcado por ser um meia que pisa na área e tem facilidade em finalizar, Eduardo pode ocupar essa faixa de campo, mas oferece diferentes características. O apoio no alto é menor, mas o jogo a partir de toques curtos e triangulações - justamente por atributo de ser um meia - melhora.


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Ataque móvel

Com pontas em abundância, outra opção seria deslocar um deles para o centro do ataque. Júnior Santos e Carlos Alberto são dois nomes que podem atuar no setor.

Marlon, do Cruzeiro, disputa a bola com Júnior Santos, do Botafogo — Foto: Gilson Lobo/AGIF


Luís Henrique e Victor Sá são as opções para formar a ponta direita, enquanto Sauer e Segovinha estariam presentes no flanco direito. O "ataque móvel" ficaria completo com a presença de um dois elementos da dupla.


Júnior Santos é centroavante de origem, apesar de ser utilizado como ponta em praticamente toda a passagem no Botafogo. Carlos Alberto atuou como atacante fixo em oportunidades circunstanciais, geralmente em retas finais de partida, quando as defesas adversárias já apresentavam cansaço e ele conseguia explorar a velocidade.



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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro