Valentín Adamo é apresentado no Botafogo e comenta "disputa" com Tiquinho: "Não vejo problema em jogarmos juntos"

Centroavante com características semelhantes a do artilheiro, chega para ser alternativa no ataque de Bruno Lage



A sexta-feira foi para dar as boas-vindas aos novos reforços. Primeiro com Mateo Ponte e, depois, com Valetín Adamo, outro uruguaio que chega ao Botafogo e que foi apresentado oficialmente no Nilton Santos. O jogador de 21 anos chega como alternativa a Tiquinho Soares, artilheiro do time, que se recupera de lesão no joelho.

Atacante Valetín Adamo é apresentado no Botafogo — Foto: Giba Perez /ge


- Eu vinha jogando no Uruguai, tive uma semana livre, mas segui treinando porque sabia da possibilidade de vir para cá e tinha estar preparado. É uma mudança, e como toda tem um processo de adaptação. Me encontrei com Tiquinho, perguntei como estava da lesão. Me recebeu da melhor maneira. É um jogador que eu já vinha vendo e sei que posso aprender muito treinando e jogando com ele - disse, sobre o primeiro contato com o camisa 9 do time.


O Glorioso comprou 80% dos direitos econômicos do jogador por R$ 1,5 milhão e fechou contrato de três anos e meio com o atacante. O uruguaio treinou pela primeira vez com os companheiros de time na última quinta-feira e já foi regularizado no BID. Ele também comentou sobre a recepção dos compatriotas e da possibilidade de atuar ao lado de Tiquinho.


- Não conhecia nenhum dos uruguaios, quando cheguei encontrei com o Mateo no hotel e isso ajudou muito na recepção. É muito bom ter uruguaios até mesmo pelo idioma.


- No Uruguai eu jogava com um centroavante experiente, um atacante forte e não vejo problema em jogar junto com ele [Tiquinho].

Mateo Ponte e Valetín Adamo em apresentação no Nilton Santos — Foto: Giba Perez



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Valentín tem 1,93m e se profissionalizou em 2022, ainda aos 19, no River Plate-URU. Nesta temporada, foi emprestado ao Progreso para ter mais tempo de jogo. Anotou nove gols em 19 partidas na temporada. São cinco na Liga Ascenso, o quarto na artilharia do campeonato.


Abaixo, outras respostas do atacante:


Atuar no Brasil

- A liga brasileira é a principal da América do Sul, tenho ótimos companheiros, o principal é o Tiquinho. Sou um jogador muito jovem, venho para jogar com ele, aprender com ele. Pretendo ganhar muitas coisas pelo clube.


Competitividade no Uruguai

- O futebol de segunda divisão do Uruguai melhorou muito nos últimos anos. Saí buscando minutos, consegui, e oportunidades. É uma liga muito forte, não tanto quanto a do Brasil, mas é uma liga muito física e creio que isso me ajudou muito a vir para cá.


Escolha do número

- Quis o 71 porque no Uruguai eu usava o 17, mas está ocupado. Então escolhi com os números invertidos porque me deram muita sorte no Uruguai.


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Por Giba Perez — Rio de Janeiro