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quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Como o Botafogo fica nas mãos de Lúcio Flávio? Veja os desafios do técnico interino



Treinador da "casa" assume após sequência quatro derrotas seguidas e um empate




Após demissão de Bruno Lage, Lúcio Flávio já comandou o primeiro treino do Botafogo no CT Lonier. O treinador abriu a sequência de quatro treinos para começar a "redefinir" o time, que tem o clássico com o Fluminense no próximo domingo como oportunidade da virada do momento instável.







Elenco do Botafogo se reapresenta, e Mazzuco explica decisão de demitir Lage (https://ge.globo.com/video/elenco-do-botafogo-se-reapresenta-e-mazzuco-explica-decisao-de-demitir-lage-12001333.ghtml)


O novo técnico, que conhece o elenco e participou da transição entre a saída de Luís Castro, passagem de Cláudio Caçapa e chegada de Bruno Lage, tem desafios pela frente. E não há muito tempo para reencontrar soluções no time que fez campanha histórica na arrancada do Brasileirão.


Remobilizar o elenco

Ao longo da temporada, o Botafogo não se deixou afetar pelos fatores externos. Os resultados recentes se dão, visivelmente, pelo baixo rendimento técnico e perda da identididade construída do time que disparou na liderança desde a terceira rodada.


Uma das missões de Lúcio é fazer o grupo manter o foco, e não se deixar afetar pelo momento de instabilidade. Ele destacou, em entrevista, que o grupo é maduro e que confia no pontencial do elenco para superar esse momento.




Lúcio Flávio é cumprimentado por Marçal em treino no CT Lonier — Foto: Vitor Silva / Botafogo


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Retomar identidade

O Botafogo mudou nitidamente durante a passagem de Bruno Lage. A equipe, antes da chegada do português, tinha um estilo de jogo definido: defesa sólida, ataque em velocidade e explorando transições pelos lados do campo.


Agora, Lúcio Flávio terá que fazer o resgate da forma que fez o time ter acumular bons resultados, e mais do que vencer os jogos, jogar bem.


Reestabeler o meio-campo

Marlon Freitas e Tchê Tchê foram considerados parte a espinha dorsal do time, que dava contenção para a defesa e proporcionava transições rápidas ao ataque. No entanto, Bruno Lage mexeu no setor, seja com a inserção de Gabriel Pires, ou deslocando o camisa 6 para diferentes lugares no campo.


A tarefa para Lúcio parece simples nesse quesito, apenas voltar a ter os dois lado a lado, mas também reinserir a estratégia que ambos desempenhavam há poucos meses atrás.




Lúcio Flávio conversa com os jogadores do Botafogo — Foto: Vitor Silva / Botafogo



Soluções para a lateral e ponta-direita

Essas são as dúvidas que Bruno Lage também teve, mas não conseguiu solucionar. Na lateral-direita, usou Di Plácido, JP Galvão e Tchê Tchê - esse último deu certo, mesmo que improvisado, no duelo com o Goiás. Nos treinos também testou o zagueiro Bastos e Mateo Ponte, contratado na janela como solução para a posição depois da grave lesão de Rafael. Lúcio herda esse desafio, assim como o titular da ponta: Segovinha, Júnior Santos, Luis Henrique ou Diego Hernández.


Botafogo entra em campo neste domingo contra o Fluminense, às 16h, no Maracanã, em jogo válido pela 26ª rodada do Brasileirão. Com 52 pontos, sete à frente do Bragantino, vai buscar manter a distância ou aumentá-la, dependendo dos resultados paralelos.


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Por Redação do ge — Rio de Janeiro

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