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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Hugo inferniza a zaga alvinegra e time tropeça no Bangu



Hugo inferniza a zaga alvinegra e time não passa de um empate com o bangu


O Botafogo foi à Moça Bonita na tarde dessa quinta-feira e não passou de um empate em 0 a 0 contra o Bangu, no segundo compromisso do time, válido pela Taça Guanabara.

A expectativa era de que o time fizesse um bom jogo contra o alvirrubro suburbano, após a boa atuação na estreia do Campeonato diante do Duque.


Em momento algum o Botafogo conseguiu impor o seu jogo, sendo dominado no primeiro tempo por um Bangu bem postado e que constantemente rondava a meta de Jefferson. No segundo, teve mais posse de bola mas nada que indicasse uma melhor sorte no jogo.

O atacante Hugo infernizou a zaga alvinegra, levando vantagem em quase todas as jogadas que protagonizou pelos flancos, principalmente em cima de Gilberto. Tivesse seu centro avante uma melhor pontaria e o Botafogo poderia sair com uma derrota, já na etapa inicial.

Muito vai se falar das más condições do gramado, que visivelmente prejudicou o toque de bola e os arremates em gol, principalmente do Botafogo que fizera uma boa partida no gramado reformado do Engenhão, justamente usando essas armas. Mas o time se acomodou com essa condição e não mostrou nenhuma alternativa para vencê-la.

As principais deficiências do time estavam concentradas nos fundamentos básicos de jogo (passe, arremate, deslocamentos, cobertura...) e na falta de vontade pra construir um placar favorável.

O Bota se mostrou sonolento e desinteressado na maior parte do tempo, achando que uma bola poderia entrar a qualquer momento e mudar o resultado do jogo.

Até mesmo o técnico Oswaldo se mostrava passivo com a situação voltando para o segundo tempo com o mesmo time, se limitando a cumprir, com o rigor costumeiro, seu “planejamento” de substituições. Foram feitas duas, apenas após os 30 min. do 2º. tempo e uma terceira aos 40, conforme estava no roteiro que ele mesmo traçou.

Outro fator que poderia explicar o baixo rendimento da equipe foi a necessidade de se fazer quatro mudanças em relação ao primeiro jogo. Nenhum dos substitutos foi bem.

Dória parecia um tanto disperso nas jogadas; Lima foi mal, não dando sequência a nenhuma investida ao ataque por aquele setor. Fez a galera sentir saudades de M. Azevedo que se mostrou muito eficiente na partida anterior.

Jadson fez uma péssima partida, errando passes e chegando atrasado na maioria das jogadas, com falta. Levou um amarelo ainda no primeiro tempo e sumiu do jogo até ser substituído.

Bruno Mendes não conseguiu segurar uma bola sequer no trabalho de pivô e foi muito prejudicado pelo baixíssimo rendimento dos três meias alvinegros, hoje. Entre Andrezinho, Lodeiro e F. Gabriel, fica difícil apontar o pior.

Oswaldo, mesmo tardiamente, tentou mudar a forma de jogar do time, colocando Henrique na vaga de F. Gabriel e Julio Cesar, que estreava, na de Lima. O time passou a contar com dois meias e dois atacantes como alguns apregoam ser a formação ideal. Porém essas modificações não surtiram o efeito desejado: ou por falta de tempo, de treino ou dos dois.

Henrique mal tocou na bola e Julio se limitou a toca-la de lado demonstrando falta de confiança para arriscar alguma coisa além do trivial.

Com o resultado, o Glorioso soma quatro pontos, fica em terceiro no Grupo A, e encara o primeiro clássico do ano, também no domingo, diante do Fluminense, às 19h30, no Engenhão.

Foi só o segundo jogo – o primeiro, muito bom e o segundo, muito ruim. Na média, acho que podemos encarar o tricolor no “tapete” do Engenhão de igual pra igual e engatar uma sequência capaz de dar confiança ao grupo e também à torcida que, diante do resultado inesperado de hoje, provocou o técnico Oswaldo entoando o grito coreografado de Uh, El Loco... Uh, El Loco!

Por Felipaodf/BotafogoDePrimeira

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