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terça-feira, 7 de maio de 2013

Bolívar revela liderança dividida com Seedorf e diz que observa holandês



Zagueiro chegou ao Botafogo no início do ano e já se transformou numa das lideranças do elenco, ao lado do camisa 10: 'Me encaixei muito bem com ele'



Aos 32 anos, Bolívar se acostumou ao papel de líder durante os longos anos em que defendeu o Internacional. Com a chegada ao Botafogo neste ano, encontrou em General Severiano um líder já consolidado. Multicampeão, o holandêsSeedorf chegou ao clube no ano passado e logo se tornou referência. Mas segundo o próprio Bolívar, sua chegada foi comemorada pelo novo companheiro, que assim pôde dividir com ele a função de líder.

- Ele falou que no ano passado sentia falta disso, de um jogador que tivesse uma liderança junto ao plantel. E hoje ainda tem o Andrezinho, o Marcelo Mattos. E o Oswaldo (Oliveira) também dá essa liberdade, é um treinador que além de passar tudo o que sabe também dá liberdade para os atletas darem opinião sobre o esquema tático.

Bolívar e Seedorf são líderes no elenco do Botafogo (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)
Por falar em Seedorf, Bolívar revelou que, apesar da própria experiência, procura observar o companheiro até quando ele amarra as chuteiras, e também elogiou a simplicidade do holandês.

- Eu mesmo, com 32 anos, vejo como o Seedorf ata a chuteira dele, para ver se tem alguma coisa diferente, porque ele é um cara especial, de uma simplicidade tão grande, que às vezes fala para mim: "Bolívar, pode falar, porque você tem que me ajudar aqui". Me encaixei muito bem com ele - disse o jogador durante o programa "Bem, Amigos".

O papel de líder, segundo o zagueiro, surgiu com a chegada ao Internacional, dez anos atrás, quando passou a observar os mais experientes.

- Peguei uma geração no Inter que ganhou tudo. Mas, antes disso, convivi com uma turma de muita liderança, como o André Cruz, logo na minha chegada, além de Sangaletti e Clemer, jogadores que procurava admirar. Sou um cara que observo muito.

Bolívar se mostra preocupado com a falta de casa do Botafogo no Brasileiro.

Zagueiro alvinegro ainda revela admiração com o gramado do interditado estádio do Engenhão, e diz não temer treinar no campo anexo no local.

Apenas o próximo jogo do Botafogo tem local certo. O Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, recebe o duelo com o CRB, pela volta da segunda fase da Copa do Brasil, no próximo dia 22. Depois disso, tudo está indefinido. 

Sem o Engenhão, interditado e sem previsão de ser reaberto, o elenco alvinegro vive com a incerteza. O zagueiro Bolívar se mostrou preocupado com o fato, e lembra queAtlético-MG e Cruzeiro passaram por momentos difíceis logo após o fechamento do Mineirão.

bolivar botafogo treino
(Foto: Satiro Sodré / AGIF)
- É complicado. A gente costuma comentar que, tanto Atlético-MG como Cruzeiro, quando não tiveram seus estádios sofreram. A gente tem esse preocupação, sabe que tem que ter a sua casa, tem que conhecer o seu gramado. A direção ainda não definiu onde o Botafogo vai atuar no Campeonato Brasileiro, então é uma pergunta que fica no ar para a gente - disse o jogador durante o "Bem, Amigos".

Apesar de não usar o Engenhão para receber seus jogos oficiais, o Botafogo ainda utiliza o campo em anexo do estádio para treinar. Bolívar disse não temer pela segurança enquanto está no local, e ainda revelou uma admiração com o estado do gramado.

- O medo de treinar ali não existe, não tem perigo algum. A preocupação maior nossa é o local de definição que vai atuar no Brasileiro. (…) O gramado está lindo, a gente passa por ali e admira.

O Botafogo já trabalha com o período de um ano de interdição do Engenhão, já que acredita que as obras para as Olimpíadas de 2016 deverão acontecer ao mesmo tempo em que a cobertura ganha uma resolução de seu problema.

Por SporTV.com São Paulo, SP

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