Destaque da equipe que disputa o estadual terá contrato com o Alvinegro encerrado em 30 de junho, e diretoria não demonstra interesse em extensão do vínculo
Renato comemora gol sobre o Resende: fim do ciclo? (Foto: Satiro Sodré / Ag. Estado) |
Em General Severiano desde 2011, Renato é considerado um jogador de extrema importância para o grupo, mas ao mesmo tempo um atleta avaliado como muito caro, diante da realidade financeira do Botafogo. Seu salário de R$ 390 mil mensais fez com que a diretoria planejasse uma negociação no início deste ano, o que até o momento não ocorreu. Mas tudo indica que o jogador cumprirá até o fim seu vínculo com o Alvinegro.
Isso significa, portanto, que Renato não deverá mais estar no grupo se o Botafogo chegar à semifinal da Libertadores, que começa em julho, depois da Copa do Mundo. Enquanto isso, o jogador é o principal nome do time de Eduardo Hungaro armado para a disputa do estadual. Atuando mais adiantado do que o normal – armando as jogadas como fez no Sevilla, da Espanha –, ele vem sendo o principal nome de uma equipe formada basicamente por jovens e estreantes.
Além disso, o técnico do Botafogo sempre deixou aberta a possibilidade de Renato ganhar espaço no time que vai iniciar a Libertadores. Após a saída de Seedorf e de Rafael Marques, ficou clara a carência de jogadores de criação no time titular. Assim, o apoiador vem sendo observado com atenção pela comissão técnica, podendo ganhar novas oportunidades no time principal.
Mesmo assim, nem o jogador nem seu agente foram procurados para uma possível conversa sobre renovação ou extensão do contrato até o fim do ano. Essa questão não é unanimidade no clube. Alguns dirigentes descartam por completo, ressaltando o excesso de volantes no Botafogo no momento em que existe certa urgência na contratação de nomes de peso para o ataque. Para outros, essa questão está em aberto, dependendo do desempenho de Renato no primeiro semestre.
Renato garante não ver o fato de atuar no time do Carioca como um desprestígio. Em entrevista coletiva concedida na última segunda-feira, o capitão ressaltou seu compromisso com o clube e com o técnico Eduardo Hungaro.
- A gente conversa, mas estou aqui para ajudar o Duda. Não vim para cá com o contrato de titular. Estou à disposição dele, conversei sobre a função em que atuei no primeiro jogo. O que ele precisar, estou aí. No ano passado tive lesões, e neste ano tiro isso da minha cabeça. No primeiro jogo fiquei fora, e depois praticamente o Carioca todo também fora. Independentemente do campeonato, quero jogar. Estou à disposição - disse.
Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
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