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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Gottardo avisa Jobson: "Desconstruiu uma carreira, agora só depende dele"


Gerente técnico do Botafogo, falando sobre a classificação heroica em Fortaleza, aprovou os acréscimos dados pelo árbitro




Jobson treina desde a última terça-feira
(Foto: Fred Gomes)
Jobson voltou a treinar pelo Botafogo na terça-feira. A tendência é que não seja aproveitado, mas o gerente técnico do Glorioso, Wilson Gottardo, colocou nas mãos do jogador. Disse que o futuro depende do atacante de 26 anos, mas, concomitantemente a elogios ao futebol apresentado no passado, enumerou erros que levaram o paraense ao ostracismo. Gottardo ainda afirmou que o Botafogo quer explicações sobre a saída do atleta da Arábia Saudita e por que só voltou a treinar pelo clube após um mês depois de retornar ao Brasil.

- O Jobson teve chances a todo instante. Está tendo chance para trabalhar, só depende dele. Não depende do Gottardo ou do Botafogo. Desconstruiu uma carreira em que começou bem num ano em que o Botafogo conseguiu belíssimos resultados contra Palmeiras e São Paulo. Era um jogador muito agressivo, a Seleção não tinha um jogador agressivo como ele naquela ocasião, tinha o Neymar crescendo, mas o Jobson nunca foi cogitado na Seleção. Depois disso acabou, fugiu e tirou os dois pés do chão. Mas não quero fazer julgamento do passado, faço do presente. O caminho é longo, daqui a duas semanas está pronto? Não está pronto não, vai ter que ganhar confiança, mostrar que é o Jobson. Nem sabemos ao certo por que saiu do Mundo Árabe, por que está no Brasil há um mês e meio e só se apresentou agora. Tem o advogado dele, que precisa defendê-lo, mas o Botafogo está acima desse profissional. O Botafogo vai lutar por seus interesses - afirmou, à Rádio Brasil.

Elogios aos acréscimos no Castelão

Gottardo ainda considerou justo o tempo de acréscimo observado pelo árbitro Emerson de Almeida na heróica vitória por 4 a 3 do Botafogo sobre o Ceará, conquistada aos 50 minutos de jogo. Para ele, o comportamento dos atletas do Vovô motivou isso.

- O Botafogo estava dominando, sofreu o terceiro gol, e aí todo mundo tem um lado do "agora vai escapar". Todo mundo já perdido com os minutos. Teve antijogo do Ceará, apagão, substituições, e ninguém mais sabia dos acréscimos. O ponto forte foi o árbitro ter dado aquele acréscimo, que foi justo, pelo antijogo do Ceará. Eles procuraram esfriar o jogo, os gandulas atrasavam, e a arbitragem teve falhas técnicas que na maioria prejudicaram o Botafogo, mas nada premeditado. Quando houve o empate do Ramírez, não sabíamos se teria mais 30 segundos, um ou dois minutos. Aí o árbitro disse a um jogador que tinha mais um minuto, o que foi suficiente para fazer o gol.

Por GloboEsporte.com Fortaleza

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