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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Junta apresenta denúncia e pedido de expulsão contra Maurício Assumpção


Ex-presidente vai receber intimação até esta sexta-feira e terá 15 dias para se defender de acusações de prejuízo ao patrimônio do Botafogo




Maurício Assumpção presidiu o Botafogo
por seis anos (Foto: Satiro Sodré)
A Junta de Julgamento e Recursos do Botafogo decidiu aceitar a denúncia contra Maurício Assumpção por prejuízos financeiros e contra o patrimônio do clube. O órgão vai enviar até esta sexta-feira o documento de intimação ao ex-presidente, que terá 15 dias para apresentar sua defesa. O pedido é para que ele seja excluído do quadro social alvinegro.


Maurício Assumpção terá direito de fazer sua defesa, mas por escrito, a partir do momento que receber a intimação a ser enviada pelo presidente da Junta, Aderaldo Chaves. Assumpção também pode apresentar testemunhas, se quiser. Em seguida, a Junta vai avaliar os argumentos e decidir o futuro do ex-presidente, que exerceu a função de 2009 a 2014.


A denúncia contra Maurício Assumpção foi encaminhada pelo Conselho Diretor do Botafogo para o Conselho Deliberativo, que enviou à Junta de Julgamento e Recursos. Ela, por sua vez, nomeou um auditor, que avaliou o caso e apresentou um relatório no qual foi pedida a denúncia. Este documento foi aceito pela Junta, que agora, por meio de seu presidente, vai intimar Assumpção a apresentar sua defesa contra acusações de improbidade administrativa, favorecimento a amigos e empréstimo sem destino especificado, entre outros.


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Em 2010, o ex-presidente Bebeto de Freitas também sofreu processo de exclusão e chegou a ter, em primeira instância, cassado o título do sócio emérito. Menos de 20 dias depois, no entanto, acabou absolvido após recurso por maioria de votos dos conselheiros à época. Por ser sócio emérito, Bebeto de Freitas teve direito a se defender no Conselho Deliberativo. Mas como Assumpção é sócio proprietário, o procedimento ocorre de forma diferente.


Em novembro do ano passado veio à tona a notícia que o Alvinegro buscou um empréstimo de R$ 3 milhões junto a empresários de São Paulo. A comissão de 10% pela transação foi repassada a um advogado que disse ter ligações com o ex-gerente de futebol Sidnei Loureiro. Em resposta oficial ao GloboEsporte.com, o Botafogo então negou conhecer esse intermediário – apesar de ele constar em contrato como indicado pelo clube.

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro/GE

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