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domingo, 27 de setembro de 2015

Tempo curto e caixa limitado jogam contra o Botafogo para mandar jogos no Caio Martins



Presidente Carlos Eduardo Pereira, acompanhado de diretoria do Botafogo visita obras de Caio Martins. 07 de Agosto de 2015, Niteroi, RJ, Brasil. Foto: Vitor Silva / SSPress. Foto: Vitor Silva / SSPress / Vitor Silva/SSPress/Divulgação
Nelson Lima Neto
O relógio e o momento econômico do país são adversários do Botafogo na missão de preparar o Estádio Caio Martins para 2016. Fora a promessa feita à Prefeitura de Niterói de investir R$ 15 milhões, a diretoria alvinegra precisa do estudo do solo nas áreas onde serão erguidos os novos setores, para assim elaborar a engenharia que será aplicada nas obras de ampliação. E faltam menos de quatro meses para o início do Estadual do ano que vem.

A frase mais repetida entre os dirigentes neste momento é “quanto antes, melhor”. O clube não crava uma data para a abertura do canteiro de obras atrás dos gols do estádio. Mas, apesar das adversidades, a confiança é grande no sucesso do projeto.

— Daremos início ao estudo do solo já na próxima semana. Precisamos dele para o trabalho dos engenheiros. Não digo que vamos começar algo em 15 ou 30 dias. A ideia é começar logo para dar tudo certo — diz Álvaro Antunes, vice de patrimônio do clube.

Os estudos são necessários para sustentar qualquer conversa do Botafogo com possíveis parceiros. Somente com esses dados o departamento comercial poderá iniciar seus trabalhos atrás dos R$ 15 milhões em investimentos.

— Precisamos saber como ficará o estádio para apresentar aos interessados com mais segurança. A ideia é ter isso em mãos em 15 dias — explicou Klay Salgado, diretor comercial do Botafogo.

Arquibancada do Estádio Caio Martins, em Niterói. Setor fica na Rua Lopes Trovão. Fachada está cheia de pichações e grafites, além de contar com moradores de rua Foto: Nelson Lima Neto/Extra / Nelson Lima Neto





Em 2015, o Alvinegro não conseguiu um patrocinador master e teve dificuldades para atrair parceiros. De acordo com os dirigentes, a crise foi a maior culpada para a ausência de investidores. Mas, no caso dos milhões para o Caio Martins, Salgado garante que o número não é impossível de se alcançado.

— Teremos um grau de dificuldade médio na captação de recursos — explicou.

As mudanças no estádio não ficarão apenas na parte interna. A fachada externa, que será revitalizada pela Prefeitura, sofre com as pichações. Outro problema, segundo os moradores, é a segurança precária e a facilidade para alagamentos.

A ideia do Botafogo é de realizar sua primeira partida como mandante no Estadual, no dia 03 de fevereiro, já no Caio Martins.



Leia mais: http://extra.globo.com/esporte/botafogo

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