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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Jair Ventura fala em força máxima, mas admite poupar contra o Flamengo


Técnico diz que irá com o que tem de melhor, mas não correrá risco de perder atletas para a Libertadores. Sobre a “dancinha” na comemoração, brinca: “Foi espontâneo”





A volta para o Brasil foi com festa no aeroporto, mas é hora de esquecer a Libertadores e pensar no Carioca. Afinal, domingo é dia de clássico contra o Flamengo. Em coletiva de imprensa, nesta sexta, no Nilton Santos, Jair Ventura disse que irá com a “força máxima” para o jogo. No entanto, revelou que os jogadores serão avaliados e quem não estiver 100% será poupado para o jogo contra o Olimpia, na próxima semana.


Jair Ventura afirma que vai com a força máxima para o
 jogo contra o Flamengo, mas na medida do possível
 (Foto: Reprodução/Twitter)
- Nosso objetivo, seguindo nosso planejamento, é ver a situação física de cada jogador. Alguns jogadores estão com incômodo. Quem estiver com a condição física boa, vai jogar. Vamos com a força máxima, que é o que temos no momento. O mais importante é não mudar o planejamento. Sabemos da importância do clássico, do Carioca, mas temos um jogo importantíssimo na próxima quarta. Mas quem estiver em condições físicas e clínicas, vai para o jogo. Vamos com nossa força máxima, mas sem correr riscos – disse o treinador.


O clássico foi o principal assunto, mas é claro que Jair Ventura também falou sobre a classificação na Libertadores. O treinador não conseguiu escapar das perguntas sobre a “dancinha” na comemoração do gol de Rodrigo Pimpão, contra o Colo-Colo. Ele confessa que não esperava tamanha repercussão.


- Não foi dança. Dança precisa de música. Foi uma coisa espontânea. Sou assim. Quando eu era jogador, sempre pensava em como comemorar, beijar aliança, dançar funk... Treinador é espontâneo. Sai saltitando. Eu nem sabia. Quando cheguei ao hotel, com internet, meu celular estava bombando com música, funk... Tomou uma proporção muito grande. O gol é o grande momento do futebol – disse o treinador, em tom bem-humorado.


O Botafogo vai enfrentar o Flamengo neste domingo, pela terceira rodada do Campeonato Carioca. O jogo está marcado às 19h30 (de Brasília), no Nilton Santos.

Treinador do Bota considera a partida contra o Olimpia, na próxima quarta, um clássico (Foto: Vítor Silva/SSPress/Botafogo)


Veja outros trechos da entrevista coletiva



Rivalidade com Flamengo

Não podemos levar isso para o campo. É logico que a rivalidade extracampo existe. Mas temos que trabalhar o campo e bola. Temos nossas armas e nossas estratégias.


Sassá
Conversamos antes do treino. Conheço o Sassa há muito tempo. Foi um papo tranquilo. Coisas da vida particular do atleta. Mas nada demais.


Olimpia
Vamos ter mais um clássico. Uma equipe tricampeã da Libertadores, acostumada com a competição. Mais um grande desafio. Que bom. A gente cresce nesses jogos e amadurece. Isso é muito bom. Queremos isso o ano todo. Lutamos muito para chegar aqui. Agora queremos desfrutar desse momento. Espero casa cheia. Não quero ver uma cadeira vazia na quarta.


Camilo
O Camilo vai no tempo dele. Conversamos com ele e com o departamento médico, a evolução será no dia a dia. Não vamos forçar uma situação. Confio no nosso departamento médico. Assim que os departamentos me entregarem, ele é meu camisa 10. Mesmo com a vitória, ele fez falta.


Carioca
Vencer é sempre bom. Deixa o clima mais leve. Mas temos que virar a chave. Agora voltamos para o Carioca, que tem muita importância. Em nenhum momento vamos deixar o Carioca de lado. Nossa situação é complicada. Podemos ficar fora das semifinais. E isso não é bom para um clube do tamanho do Botafogo.


Influência do clássico na Libertadores

Mais um grande jogo. Mas nenhum resultado no domingo vai mudar nosso foco para quarta-feira. Vamos pensar jogo a jogo.


Carli
Ele vem em um momento de evolução. Hoje ele fez o primeiro treino com o grupo. Ainda falta a parte física. Mas fico feliz. Mais um reforço para nosso elenco e para o nosso grupo. Mas não posso precisar quando ele vai estar pronto para jogar. Mas vem em uma crescente.


Disputa interna
Quando você é justo e trabalha de maneira transparente entre os atletas, gera uma competitividade saudável. Os treinos ficam mais pegados. Todos têm chances. Comigo fica claro que todos têm oportunidades. Isso eleva nosso nível técnico. Isso é bom. Todos podem ter novas chances, independente da idade e do salário.


Entrosamento x desgaste físico
Temos que buscar o equilíbrio. É claro que o entrosamento é importante, mas hoje a tecnologia nos permite ver o risco de lesões. Aí não vale a pena correr o risco de perder o jogador por três ou quatro jogos.


Fonte: GE/Por Marcelo Baltar/Rio de Janeiro

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