Páginas

domingo, 29 de janeiro de 2023

Luís Castro destaca entrega do Botafogo e comenta saída de Jeffinho: "Não controlo"



Treinador ressaltou a dificuldade do clássico contra o Fluminense e exaltou a atuação de Gabriel Pires no triunfo



O Botafogo venceu o Fluminense por 1 a 0 na quinta rodada da Taça Guanabara, gol de Victor Sá, e subiu à terceira colocação da primeira fase do estadual. Para Luís Castro, a vitória tem que ser creditada à dedicação dos seus jogadores em limitar os espaços do adversário.


- Fomos uma equipe solidária. O árbitro teve que segurar muito o jogo porque ficou muito difícil pela forma como as equipes se entregaram. Nos entregamos muito, buscamos não dar qualquer espaço. Muito mérito ao Gabriel, que estava designado a subir a pressão e fez sempre no tempo correto.





Luís Castro em Fluminense x Botafogo — Foto: André Durão


Leia mais sobre o Botafogo:

+ Victor Sá diz que saída de Jeffinho do Botafogo foi avisada em grupo de WhatsApp



A saída do atacante Jeffinho, tema que movimentou os torcedores no último sábado, foi também assunto na coletiva de Luís Castro. O treinador destacou que gostaria de ter o camisa 47 do time, mas não tem controle sobre as decisões administrativas.


"Eu não fui consultado sobre a situação e nem tenho que ser. Minha função é treinar a equipe e o elenco que tenho. Não tenho que tomar parte nas decisões que a administração tomar. Todo treinador quer ter os melhores jogadores com ele".


- Se o Jeffinho é um bom jogador e quero ter ele comigo. Mas há coisas que eu não controlo, então tenho que aceitar. O dia que não aceitar, faço uma reunião com a administração e peço para sair. No meu contrato, não coloquei condições. Eu jamais iria virar as costas a um clube como o Botafogo em qualquer situação. Adoro estar aqui, adoro meu trabalho e isto não está em questão - concluiu.





Melhores momentos de Fluminense 0 x 1 Botafogo pela 5ª rodada do Campeonato Carioca



Com nove pontos em quatro jogos, o Botafogo chega a três vitórias consecutivas e ocupa a terceira colocação do estadual, com um jogo a menos que Flamengo e Fluminense, primeiro e segundo colocados respectivamente. O Glorioso volta à campo na próxima quarta-feira, às 19h, contra o Nova Iguaçu no estádio Luso-Brasileiro. Confira outras respostas de Luís Castro:


CONFRONTO COM O FLUMINENSE


- Nós sabemos que clássico é sempre um jogo difícil para a três equipes em campo. Sabíamos que tinha um adversário forte pela frente, que cria dificuldades pela posse da bola e precisávamos fechar bem o corredor. Sabíamos que seria decisivo para nós manter o equilíbrio e conseguimos. Queríamos ter mais tempo de bola nos ataques, mas não conseguimos.


- Estivemos bem em saídas rápidas. Fomos uma equipe solidária. O árbitro teve que segurar muito o jogo porque ficou muito difícil pela forma como as equipe se entregaram. Nos entregamos muito, buscamos não dar qualquer espaço. Muito mérito ao Gabriel [Pires], que estava designado a subir a pressão e fez sempre no tempo correto.




FORÇA FÍSICA

- O ser humano só consegue estar fisicamente bem se tiver psicologicamente bem. O lado físico é fundamental para o funcionamento dos outros fundamentos. Temos 20 dias de trabalho e esses dias tem sido de muita dedicação. Sabemos que não podemos gerir a pré-temporada pensando só no próximo jogo e sim nos objetivos para o resto da temporada. O lado físico se destacou, mas vem também do lado mental. É uma equipe muito boa que tem valores muito importantes.



JEFFINHO E RETORNOS DE LESÃO


- Eu não fui consultado sobre a situação e nem tenho que ser. Minha função é treinar a equipe e o elenco que tenho. Não tenho que tomar parte nas decisões que a administração tomar. O que disse meses atrás não posso mudar, seria bom que o Jeffinho continuasse aqui porque estava em evolução. O que digo em um dia, não desdigo em outro dia. O que dizemos é ou não é. Volto a afirmar, estou no clube para desenvolver jogadores, equipes e me dedicar totalmente. Estou aqui para dar resultados e felicidade aos torcedores. É isso que vou procurar fazer.


- Quero todos os lesionados de volta, porque aprecio meus jogadores e eles formam um grupo fantástico. O grupo fica mais forte quando todos estão disponíveis.



TESTES E FORMAÇÃO DO ATAQUE

- Eu não faço testes em jogos. Quando vamos aos jogos, vamos com a confiança de que temos que dar o melhor. Há muitos preconceitos que temos no futebol que não estão na minha cabeça. O laboratório é nosso centro de treinamentos. Lá que experimentamos e testamos coisas que podemos usar no jogo ou não. Por isso, é decisivo a forma como o jogador se manifesta nos treinos.


- Foi com muita convicção que colocamos a equipe em campo hoje. Sobre as mudanças, estamos em pré-temporada, todos os jogadores terão chances de jogar 90 minutos. Não há nada pior do que colocar em campo um jogador jovem que não esteja preparado para executar a função que designamos.



LUCAS PERRI E LACUNA DE JEFFINHO

- Todo treinador quer ter os melhores jogadores com ele. Se o Jeffinho é um bom jogador e quero ter ele comigo. Mas há coisas que eu não controlo, então tenho que aceitar. O dia que não aceitar, faço uma reunião com a administração e peço para sair. No meu contrato, não coloquei condições. Eu jamais iria virar as costas a um clube como o Botafogo em qualquer situação. Adoro estar aqui, adoro meu trabalho e isto não está em questão.


- Perri fez o que todos os jogadores fizeram, se dedicou ao jogo, defendeu a baliza. Seria uma deselegância da minha parte comparar ele com Gatito ou Douglas. Ele tem feito boas partidas, como todo o time. Isso não é surpresa alguma porque tem trabalhado muito bem no dia a dia. Quando coloco um time em campo é porque estou a espera do melhor deles.



+ Contratações: veja quem chega, quem fica e quem vai embora


+ Leia mais notícias do Botafogo


🎧 Ouça o podcast ge Botafogo 🎧


Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é sempre bem vindo. Participe com suas opiniões!