Páginas

domingo, 5 de março de 2023

Luís Castro valoriza vitória do Botafogo e espera definição de rodada: "Esperar que Deus nos ajude"



Treinador destaca que time fez "obrigação" contra o Resende; Botafogo depende de tropeço do Vasco para ficar no G4 do Carioca



O Botafogo reencontrou o caminho das vitórias. Após três jogos sem triunfo, o Alvinegro derrotou o Resende por 2 a 0 na tarde deste domingo, em Cariacica, pela 10ª rodada do Campeonato Carioca. Após o jogo, Luís Castro valorizou a mudança de paradigma no time, que depende de um tropeço do Vasco para se manter no G4 do Estadual.





Resende 0 x 2 Botafogo - melhores momentos - Campeonato Carioca 2023


+ Matheus Nascimento dá fim a jejum e marca pelo Botafogo após 297 dias

+ Botafogo faz proposta por Luciano Juba, mas Sport recusa


- O futebol é assim mesmo. Um time que perde, não vai perder sempre. A que ganha, não vai ganhar sempre. Há essa variação e no Brasil isso se acentua muito. Todas as provas no Brasil são muito competitivas. O que é bom nesse momento é que fizemos nossa obrigação. Agora é esperar que Deus nos ajude - afirmou.


Apesar da vitória, o time foi vaiado em alguns momentos do jogo. O português não relativizou e preferiu abraçar o apoio vindo dos capixabas.


- Se formos vaiados é porque a torcida não está gostando, então temos que aceitar. Quando gosta, aplaude. Temos que aceitar. A torcida é sempre fantástica, gosto da forma que se entregam, é sinal que têm um sentimento muito grande pelo clube que se ama. O amor tem dessas coisas. Tem horas que se ama muito, muito, muito, e tem horas que se irrita porque o outro lado não está correspondendo esse amor todo que a torcida tem. Portanto temos que aceitar.





Luís Castro, Botafogo — Foto: Vítor Silva/Botafogo



+ Contratações: veja quem chega, quem fica e quem vai embora


O comandante prefere não adivinhar o que vai ser do futuro e foca na equipe. O Botafogo enfrentará a Portuguesa na quinta-feira, na última rodada do Carioca, e, com 19 pontos conquistados, depende de um tropeço do Vasco ou uma derrota do Volta Redonda - além, claro, de fazer a própria parte - para se garantir nas semifinais.


- Nós não sabemos o que vai acontecer hoje. Sabemos que o Volta Redonda estava na disputa e nos últimos jogos conseguiu 10 gols, o que complicou nossa situação. Não estamos mais controlando, a não ser que o Vasco não ganhe hoje. O que nos interessa é recuperar os jogadores porque temos outra partida na quinta-feira. Como vocês sabem, temos muitos desfalques.



Mais declarações de Luís Castro

Lucas Perri

- Lucas evitou a única oportunidade que o Resende teve. Além dos gols que fizemos, tivemos seis oportunidades e não conseguimos por mérito do goleiro adversário. Num jogo desse, é natural que um goleiro de qualidade faça a intervenção quando é preciso. Fez o que deveria ter feito, parabéns. Mas é obrigação de todos os jogadores jogarem bem.


Botafogo foi mais objetivo no segundo tempo?

- Primeiro tempo começou com três oportunidades em dois minutos. Depois só voltamos a ter aos 30. Tivemos cinco oportunidades na primeira parte e concretizamos uma. É natural que, com o placar aberto, a equipe do Resende se abriu mais e tivemos mais espaços. Com esses espaços, conseguimos criar mais oportunidades. Mas essa objetividade que fala é muito fácil explicar. No primeiro tempo era um time fechado, que obrigava a jogar de um lado ao outro, tentar por dentro e por fora, nem sempre a melhor maneira, porque sabíamos que precisávamos ganhar. Na segunda parte, em desvantagem, vieram para frente dando mais espaços naturalmente. As coisas têm uma razão de ser.



Posicionamento de Tchê Tchê e Lucas Fernandes

- Quando o Tchê Tchê baixava para a linha de três entre o Adryelson e o Cuesta, era para para nós projetarmos o JP pela direita e o Hugo pela esquerda, colocando Victor Sá e Carlos Alberto para dentro, sem ocupar espaços de Marlon e Gabriel, para termos mais jogo interior e fazer variação para infiltrar no bloco mais baixo. Na segunda parte, não foi mais tão assim. Foi pedido que sempre que o Marlon ocupasse o lado direito, o Lucas fizesse a função de 10. Quando chamei atenção do Lucas foi porque ele estava indo muito além do que era o corredor central e encostando muito no Marlon e quando queríamos explorar a posição de 10 ele não estava. A gente tinha que forçar no Matheus Nascimento e dificultava nosso jogo. Nem sempre o futebol sai como nós queremos e nem com a fluidez que queremos.


Avaliação da atuação

- Uma partida pouco consistente, com altos e baixos ao longo do jogo. Penso que poderíamos fazer melhor e temos obrigação de fazer melhor.


+ Leia mais notícias do Botafogo


🎧 Ouça o podcast ge Botafogo 🎧


Fonte: Por Redação do ge — Cariacica

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é sempre bem vindo. Participe com suas opiniões!