Fellype Gabriel sonha, mas reconhece que marcar três de novo é improvável

Na vitória sobre o Vasco, na fase de grupos da Taça Rio, meia marcou todos os gols, mas deixa fama de carrasco de lado e só quer ser campeão

Não há como negar que apesar de qualquer qualidade e acerto de Fellype Gabriel em dois meses de Botafogo, a conquista da torcida veio através dos três gols marcados sobre o Vasco. O meia passou a ser tratado como uma peça capaz de ser decisiva, além da exaltada importância na movimentação tática de Oswaldo de Oliveira. Só que repetir o feito às 16h de domingo, pela final da Taça Rio, não passa tanto pela cabeça do camisa 11. Ainda mais se tiver de ser utilizado improvisado como volante no lugar de Renato, machucado. O sonho existe, mas, com os pés no chão, confessa que não é prioridade.

- Todo jogo eu penso em fazer meu melhor e, se tiver oportunidade, vou fazer os gols. Mas é difícil, né? Estou encarando como mais um clássico difícil e decisivo. Lógico que meus amigos cobram, cria a expectativa, tem esse negócio todo, mas estou bem focado na conquista do meu primeiro título pelo Botafogo - desconversou Fellype, a respeito também da fama de carrasco sobre o rival cruz-maltino, contra o qual já marcou em outras épocas, pelo Flamengo e pela Portuguesa.

Fellype prega humildade sobre os três gols sobre
o Vasco (Foto: André Casado / Globoesporte.com

Para o meia, estar presente neste momento já acaba com a frustração de ter perdido a fase decisiva da Taça Guanabara, mesmo com contrato assinado com o Glorioso. Ele não pôde ser inscrito no primeiro turno e aguardou quase um mês para entrar em campo.

- Participar destes jogos é o que buscamos no futebol, não pude estar na semifinal do turno. Vai ser bem diferente de tudo o que já enfrentamos até aqui. O Vasco fez uma grande partida contra o Flamengo, precisamos respeitar as qualidades. Sabemos de nossas responsabilidades e conhecemos bem a equipe deles.  Espero que tenhamos uma semana produtiva para conquistarmos o títulos, que é o que estamos esperando - disse.

Por André CasadoRio de Janeiro