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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Passador e mais adaptado, Lodeiro cresce com o Botafogo no Brasileiro


Titular nos dois últimos jogos do time na competição, meia é convocado, mais uma vez, para a seleção do Uruguai para amistoso com a Polônia

Lodeiro celebra chance de convivência com o time
(Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)
Lodeiro completou 14 jogos com a camisa do Botafogo na vitória por 4 a 0 sobre o Atlético-GO, sábado, no Engenhão. Como titular, deu o passe para o primeiro gol, marcado por Seedorf. No jogo anterior, quando também foi titular, já havia sido responsável pela assistência para Bruno Mendes abrir o marcador na vitória por 2 a 0 sobre o Figueirense, em Florianópolis.

O bom momento deu mais confiança a Lodeiro. Já mais adaptado, ele foi convocado novamente para a seleção do Uruguai, que dia 14 de novembro disputa um amistoso com a Polônia. Aos 23 anos, ainda tem a expectativa de crescimento no Botafogo.

- Foi sim meu melhor jogo (contra o Atlético-GO). Já me senti melhor, com mais tempo ao lado dos compamnheiros. O time também vem se sentindo bem. É o trabalho e sacrifício que estamos fazendo, com boas pessoas que querem o melhor para o Botafogo - disse Lodeiro.

O trabalho como passador tem sido gratificante para o uruguaio. Nos dois últimos jogos, ele atuou pelo lado esquerdo na trinca de meias estabelecida pelo técnico Oswaldo de Oliveira, mas com movimentação intensa, entrando na área e ajuda defensivamente na marcação dos laterais.

- Estou desfrutando dessa posição. Gosto de atuar assim, pois o time tem mais jogadores no ataque. No gol de Seedorf (contra o Atlético-GO), toda equipe ficou feliz, pois foi uma grande jogada de todos. Fico contente quando um companheiro faz um gol com passe meu - comentou Lodeiro.

Contra o Palmeiras, domingo, em Araraquara, pelo Campeonato Brasileiro, Lodeiro, mais uma vez, será titular. No entanto, a formação será diferente, já que Seedorf, com uma lesão na coxa direita, está fora do jogo. O uruguaio confia no substituto.

- Quem entrar, independentemente se for Fellype Gabriel, Vítor Júnior ou Elkeson, vamos jogar da mesma maneira, trabalhando bem para acertar o time. Muda apenas a característica de um jogador ou outro - explicou Lodeiro.


Por Thales SoaresRio de Janeiro

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