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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Jorge Wagner se candidata a usar a camisa 7 ou 10: 'Cairia bem'



Meia, agora o mais experiente do elenco, afirma saber o peso que seria ser o sucessor do craque holandês





Jorge Wagner tem sido elogiado por causa da
 boa forma física
(Foto: Vitor Silva / SS Press)
Primeiro reforço de 2014, o meia Jorge Wagner chegou sem muito alarde ao Botafogo, mas desde o início dos treinamentos mostrou que poderá ser muito útil, especialmente depois da saída de Seedorf. A ausência do craque, por sinal, deixou vaga mais um número de camisa, o 10. A 7 já estava sem dono desde que Bruno Mendes decidiu não utilizá-la mais.

Ciente da importância que a 7 de Garrincha e outros craques tem para o Glorioso, Jorge Wagner disse que seria uma honra vesti-la. A 10 também cairia bem, apesar do peso de ser o sucessor de Seedorf.

- Sei o que o número 7 significa no Botafogo, a importância que tem. A 10 teria a responsabilidade de substituir um ídolo recente, o Seedorf, que fez uma história no clube, apesar do pouco tempo que ficou. Mas vamos aguardar uma definição, mas a 7, 10 ou 11 acho que cairia bem em mim (risos).

Após a saída do holandês, de 37 anos, Jorge Wagner já assumiu o posto de mais experiente do elenco, com 35 anos. A boa forma física demonstrada, no entanto, já garantiu uma vaga no time titular desde o primeiro treinamento coletivo.

- Aumenta a minha responsabilidade também, sei que preciso estar bem para dar a resposta dentro de campo.

Confira a entrevista completa com Jorge Wagner:

GloboEsporte.com: Como tem sido este início no Botafogo? Tem gostado do que viu nesta pré-temporada?

Jorge Wagner: Foram três anos no Japão e agora estou voltando, será minha primeira oportunidade no Rio de Janeiro, e em uma grande equipe. Está sendo bom para mim. Encontrei um grupo maravilhoso, que está querendo vencer, que tem objetivos. Temos garotos subindo da base com grandes pretensões, querendo mostrar valor. Assim que se forma uma equipe vencedora, campeã.

Jorge Wagner durante treino Botafogo na pré-temporada em Saquarema (Foto: Satiro Sodré / SS Press)

O fato de ter vindo do Japão (Kashiwa Reysol), onde há uma grande exigência física, pode facilitar sua readaptação ao Brasil?

É característica do futebol japonês essa velocidade, e graças a Deus consegui uma adaptação muito rápida lá, além de ter me mantido nestes três anos. Foi bom para mim e será bom agora neste meu retorno, já que o grau de exigência lá era grande e aqui também é.

Desde o primeiro treino coletivo que o Eduardo Hungaro te escala de titular no time principal, o que vai disputar a Libertadores. Qual o grau de importância chegar com esta confiança?

Tenho consciência do meu papel. O clube depositou confiança em mim, preciso estar preparado.
Jorge Wagner


É muito importante, sem dúvida. Trabalho sempre com o pensamento de estar em boas condições físicas e técnicas para ajudar o time. O Botafogo ano passado foi bem, tem bons jogadores, e eu ter esta confiança já de cara é muito bom. Aumenta a minha responsabilidade também, sei que preciso estar bem para dar a resposta dentro de campo.

O Seedorf saiu e a tendência é de que o Rafael Marques não fique. É um temor perder dois jogadores importantes e que atuam em funções parecidas?

Nós gostaríamos de contar com o Seedorf e o Rafael. Seria importante tê-los. O Seedorf já perdemos. Teremos muitas competições e que vão exigir quantidade e qualidade de jogadores. Mas a diretoria está conseguindo repor algumas peças e isso nos dá tranquilidade.

Após a saída do Seedorf, você se torna o mais experiente do elenco. Aumenta a responsabilidade?

É, mas tem também o Bolívar, o Jefferson... Acho que a responsabilidade tem que ser dividida, mas tenho consciência do meu papel. O clube depositou confiança em mim, preciso estar preparado.

As camisas 7 e 10 estão disponíveis. Vai se candidatar a uma delas?

Olha, durante muito tempo joguei com a camisa 7. Foram quatro anos no São Paulo. Já joguei com a 11, quando surgi nas categorias de base do Bahia, e com a 10. Sei o que o número 7 significa no Botafogo, a importância que tem. A 10 teria a responsabilidade de substituir um ídolo recente, o Seedorf, que fez uma história no clube, apesar do pouco tempo que ficou. Mas vamos aguardar uma definição, mas a 7, 10 ou 11 acho que cairia bem em mim (risos).

Qual sua primeira impressão do trabalho do Eduardo Hungaro? Como tem sido a relação?

Ele dá liberdade para conversar. Nos orienta em campo, e essa troca de informações acho importante para o sucesso da equipe. Ele está aberto aos jogadores para sentir qual é o rendimento dos treinamentos.

Por Fred Huber Saquarema, RJ

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