Fernandes, Tomas, Rodrigo Lindoso e Camacho são exemplos de que não existe titular absoluto no Botafogo de Ricardo Gomes
Rodrigo Lindoso contra o Macaé: titular depois de sequer ficar no banco de reservas (Foto: Vitor Silva/SSPress) |
Um dos destaques da arrancada do Botafogo nas últimas sete rodadas, Fernandes é outro exemplo. Depois de mostrar um futebol promissor no primeiro semestre, o apoiador de 20 anos caiu no ostracismo ainda sob o comando de René Simões. Ele passou mais de um mês sem disputar uma partida logo após a chegada de Ricardo Gomes e voltou a ter oportunidades. Primeiro, entrou no segundo tempo dos jogos contra Atlético-GO e Mogi Mirim, cumpriu suspensão contra o Paraná e foi titular contra Boa Esporte e Macaé, sobre os quais marcou gols.
Execrado pela torcida na eliminação da Copa do Brasil, para o Figueirense, Tomas parecia fadado à geladeira até o fim da temporada. Mas ele precisou de quase dois meses – desde a derrota por 1 a 0 em casa, que também determinou a queda de René Simões – para voltar a vestir a camisa do Botafogo numa partida. E logo como titular (contra o Atlético-GO), no segundo turno do Brasileiro. O meia começou três jogos seguidos e, entrando no segundo tempo, marcou um gol na vitória sobre o Mogi Mirim. Na partida seguinte, cobrou o escanteio que originou o gol do empate com o Oeste, quase nos acréscimos. Tomas ainda não se firmou, mas continua a ser uma das escolhas do treinador.
Camacho foi uma das contratações do Botafogo para o Campeonato Brasileiro e logo teve oportunidade de entrar no decorrer de algumas partidas. Mas o volante também precisou aguardar quase dois meses, entre início de julho e fim de agosto, até voltar a ser utilizado. Nas última sete rodadas disputou cinco partidas, sendo três como titular.
Com essa gangorra, Ricardo Gomes manda uma mensagem clara: no Botafogo não há espaço para acomodação, e aqueles que se destacarem no dia a dia terão oportunidades. Rodrigo Lindoso mostrou ter entendido o recado:
- Cheguei um pouco abaixo dos companheiros. O Ricardo sempre deixou claro isso nos treinos, e passei a trabalhar mais forte. A chance chegou e pude ajudar a equipe. Mas não quero parar por aqui - disse.
Por GloboEsporte.com Rio de Janeiro/GE
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